Por Fabiana Sanmartini, para o Dia dos Pais
Ok, já não sou mais tão menina, mas tem coisas que não mudam nunca.
Ainda me lembro que muito pequena, na casa da minha avó no Jacarezinho, meu Pai me deu uma tela, tintas e pincel, as tintas estavam na palheta que ele usava! UAU!!! Não sei dizer quantos anos tinha, só que ainda lembro da tela azul e do grande rolo amarelo que Papai disse ser o tubo de uma onda.
É verdadeiramente muito amor encontrar como ser fã de alguém ainda tão pequena. Foi assim que aprendi a acreditar em mim, a fazer escolhas nem sempre fáceis, mas que fizeram de mim a mulher que sou hoje...
Longe da perfeição, pouco preocupada com as pseudo-normas sociais e bastante ativa no que acredito. Ainda sou capaz de usar meus pincéis para pintar um amanhã mais aceitável, escrever minha história modernosa de forma a ser e fazer feliz.Mostrando às minhas filhas que vale a luta, a guerra desarmada e inteligente pelo que achamos ser verdadeiro.
O que? Você ainda anda pelo meio da rua? Ainda não escolheu seu lado da calçada? Ta com medo? Faça sua oportunidade, respeite, respeite-se e assim faça-se respeitar pela pessoa que você é, por tudo de bom, e até de ruim que tem. Não se iluda, não vai ser nada fácil. Mas sempre vale a pena!
Foi meu Pai que me ensinou.