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“Rampaging media”
O volume de jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas do Brasil que cobre a Copa do Mundo (são mais de 600) é ironizado todos os dias, por algum grande jornal europeu e até mesmo por agência noticiosa, como a Reuters, que classificou a legião de profissionais de “rampaging media” (“uma mídia de enlouquecer”). Mais adiante, num de seus últimos despachos, a mesma Reuters diz que os brasileiros parecem “um rebanho de gnus cruzando o Serengeti” (Parque do Quênia), que saem entrevistando todo mundo e quando não tem mais quem entrevistar, entrevistam-se uns aos outros. Gnu, para quem não sabe, é um antílope com cabeça e chifres semelhantes aos dos búfalos.
“O que eles fazem?”
Jornais como o Le Monde , o Guardian , o The Independent e outros tantos já comentaram a desproporção da mídia brasileira na Copa do Mundo em relação aos enviados de outros países. O Guardian , esta semana, pergunta: “Por que tantos? O que eles estão fazendo? No Brasil, deve haver uma sede insaciável por informação sobre a equipe nacional. Eles cobrem até exercícios de alongamento, minuto a minuto, com transmissões ao vivo”. O The Independent publicou uma matéria sobre “o fechamento do Brasil” para assistir jogos da seleção na Alemanha, incluindo bancos, repartições públicas e até Bolsa de Valores. E igualmente a CNN em espanhol dedica reportagens sobre a ação dos repórteres brasileiros (a CNN original só coloca no ar gols e resultados em seus noticiários esportivos).


Editado por Adriana   às   6/28/2006 09:19:00 AM      |