O que importa na vida humana não é a política e sim a economia. Basta pensar que Lula pode ser reeleito levando em conta fatores econômicos, explorados politicamente. Percebem a diferença? Outra prova de que a economia é o que conta no mundo, é que a China hoje se tornou uma das “estrelas” do metier financeiro, mas continua fechada politicamente. Independente do fechamento político, a China explode em avanços financeiros, sendo cantada em prosa e verso. O perigo que eu sinto, é que quando ela se “abrir” (inevitável, é uma questão de tempo) é capaz de atrair populistas, como ocorre aos borbotões na América Latina, e desandar o avanço econômico. Pensem. Agora, ok. Imagino aqueles que dizem que é melhor com democracia política. Humm. Sei não. De qualquer forma, aviso logo que sou democrata. Mas vez ou outra tenho minhas duvidas, sinceramente. E na América Latina, o nosso histórico prova que democracia nem sempre soa com avanço econômico. Ao contrário. O que tem sido visto é uma ânsia populista incontinente, um desrespeito as leis econômicas, para dizer o mínimo. Basta ver Lula, Hugo Chaves, Evo Morales, etc, etc.

Mas o que eu quero acentuar, é que na vida o importante é a economia e não a política. Os americanos, por exemplo, deram vazão ao desenvolvimento econômico, mesmo quando eram colônia dos ingleses, ou seja, deram vazão a iniciativa própria, etc. Na política, o que eles fizeram foi construir um modelo de Constituição e de sociedade, que impediu justamente o florescimento de populistas, ditadores, demagogos, etc, etc, que é o que mais tem na América Latina. Volto a afirmar: a economia é o mais importante, e não a política. Enquanto pensarmos que a política irá resolver a vida das pessoas, iremos impedir exatamente que as pessoas resolvam suas vidas sozinhas, pela iniciativa própria. Mas aqui no Brasil, certamente levaremos mais uns dois mil anos. De qualquer forma é uma esperança. Tenho dito!