Por Pedro Oliveira O presidente Lula e a primeira-dama Marisa Letícia têm transformado a Granja do Torto no mais autêntico foco de festividades juninas de Brasília. Em todos os jogos do Brasil ou mesmo nos fins de semana é uma festança só. Fartura na comida, imaginem na bebida, para os amigos do peito, a “família busca-pé” e o principal: “ensaio da quadrilha”.
É uma pena que em um país de milhões de miseráveis famintos o primeiro mandatário da Nação fique travestido de palhaço matuto, debochando desse mesmo povo que foi por ele enganado. Será que vamos ser enganados mais uma vez?
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu neste sábado a candidatura à reeleição, na convenção nacional do PT, com um discurso em que prometeu dar "prioridade aos mais pobres", combinando ao "desenvolvimento econômico com distribuição de renda", e apoio a uma reforma política.
"Hoje estou aqui para dizer a vocês que o sonho não acabou e a esperança não morreu", disse o presidente a cerca de três mil convencionais e convidados do PT, entre os quais cinco pessoas escolhidas entre beneficiários de programas sociais do governo.
"Decidi submeter humildemente meu nome e meu governo ao julgamento dos brasileiros", afirmou o presidente, num discurso de uma hora e meia, ao fim do qual foi aclamado pelos convencionais.
Foi uma festa só. Juntou-se o cinismo do Partido dos Trabalhadores, com o cinismo do presidente que comanda o podre e a podridão do partido, os mensalistas, os propinistas, as camarilhas vindas de todo o Brasil. O que deve ter dado de cuecas recheadas de dólares, negociações de balcão e projetos para o Caixa Dois, ninguém pode imaginar. Deveriam ter aproveitado para fazer um ensaio geral da Grande Quadrilha. Por que este privilégio só para a residência oficial?