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ESCÂNDALO DERRUBOU 8 AUXILIARES DO PRESIDENTE
Em O Estado de São Paulo
MEMÓRIA
O escândalo do dossiê Vedoin começou na sexta-feira da semana passada, com a prisão de Luiz Antônio Vedoin, dono da Planam, e de seu tio Paulo Roberto Trevisan. A partir de telefonemas gravados, a PF soube que Vedoin negociava com petistas um dossiê, ao mesmo tempo em que dava uma entrevista à revista IstoÉ acusando tucanos de envolvimento com a máfia dos sanguessugas. Em São Paulo, foram presos Gedimar Passos e Valdebran Padilha, com R$ 1,75 milhão destinado a Vedoin.
Nos dias seguintes, a polícia descobriu mais seis integrantes da operação: Freud Godoy, ex-assessor direto do presidente Lula; Jorge Lorenzetti, que trabalhava na campanha do presidente; Hamilton Lacerda, ex-coordenador da campanha de Aloizio Mercadante; Expedito Veloso, ex-diretor do Banco do Brasil; Oswaldo Bargas, ex-secretário-executivo do Ministério do Trabalho; e Ricardo Berzoini, que perdeu o comando da campanha de Lula.
REVISTA
Na edição desta semana, a IstoÉ volta a publicar denúncias contra tucanos. O principal alvo é Barjas Negri, sucessor de José Serra no Ministério da Saúde e atualmente prefeito de Piracicaba. A publicação sustenta que o empresário Abel Pereira atua como elo entre a família Vedoin e Barjas.


Editado por Giulio Sanmartini   às   9/23/2006 07:14:00 AM      |