editorial Em O Estado de São Paulo A divulgação parcial do depoimento secreto que deram na quarta-feira à CPI do Tráfico de Armas, o diretor do Departamento Estadual de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic), Godofredo Bittencourt Filho, e o delegado Ruy Ferraz Fontes, deixou surpreendentemente claro pelo menos um ponto no vasto e sangrento confronto entre as forças de segurança do Estado e o crime organizado. Ao contrário do que muitos supunham, não foi a deficiência dos serviços policiais de inteligência que levou a esse trágico estado de coisas, visto que os órgãos incumbidos da segurança pública acompanharam, em pormenores, o crescimento, o aperfeiçoamento organizacional e a sofisticação do modus operandi de facções criminosas, como o PCC. Na verdade, aqueles depoentes deram informações sobre o funcionamento da entidade delinqüencial com uma riqueza de detalhes, de fato, impressionante.
Editado por Adriana às 5/23/2006 03:34:00 PM |
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