1) De fato, em 2002 o Dólar chegou a R$ 4,00 pela incerteza da expectativa da eleição do Lula, além de crises no mercado internacional.

2) Se agora o dólar não aumentar haverá desemprego em massa, pois os custos da produção, seja da indústria, seja da agroindústria não cobrirão os preços internacionais.

3) De fato haverá uma crise, com ou sem Lula, pois há um ciclo no comércio internacional que está se esgotando e nós nada fizemos para aproveitá-lo e crescer.

4) não houve apagão no Governo Lula apenas porque a economia só cresceu 2,3% na média. Se passasse de 3% haveria apagão. Por outro lado nos anos anteriores ao governo FHC, já em meados dos anos 80 se previa o apagão assim que o país absorvesse a capacidade ociosa da indústria, donde se deduz que após Itaipú houve uma grande freada nos investimentos. Aliás, elementos do PT barraram uma possível política de pequenas usinas particulares nos anos 80 e 90. Defenderam o estado como gerador de energia.

5) O custo da energia não subiu vertiginosamente graças a parâmetros para aumentos estipulados no governo FHC. Porém dolarizado, com o dólar baixo o custo em dólar do KW aumentou e muito, a ponto de afetar o custo de produção. Precisa alguma renuncia fiscal nos impostos sobre a energia, já que não é mais o estado que paga pela energia. Os impostos teoricamente são altos para financiar o aumento de produção energética, mas agora privatizados simplesmente os impostos vão para o Tesouro e depois são aproveitados para confeccionar cartilhas virtuais que viram dossiês falsificados.

6) As taxas de juros de cartão são altas em consonância com a desenfreada tomada de dinheiro de um governo que emprega 50.000 "aparelhos", compra aviões e compra deputados em lugar de zelar pela produtividade do país, um governo que se preocupa com o poder e não com a administração.

7) Os financiamentos estão por se deparar com uma parede de concreto, já que foram concedidos a pessoas que hoje passarão fome se os pagarem. Assim sendo não creio que mesmo com a reeleição do Lula esses empréstimos se perenizem. Foram feitos à revelia da habilidade dos avaliadores de crédito.

8) Quanto à questão dos concursos, a grande massa de pessoas contratadas através de ONGs ou colocadas em cargos de confiança não-concursadas parece indicar o quanto o PT acredita em concursos.

9) Quanto ao custo do combustível, é uma questão de opção pessoal, contudo, o descaso com o combustível para uma indústria que confiou numa continuidade de políticas de governo, no caso os consumidores de gás natural, além do gás veicular mudam tudo, mesmo que o PT ocupe o poder por mais 4 anos.