Por Giulio Sanmartini

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva está mais perdido que cego com dor de barriga em cidade muro baixo.
Tudo está numa confusão infernal, o Partido dos Trabalhadores – PT, aparelhou o estado, mas não se entende, fragmentado e dezenas facções antagônicas, que contestam até o presidente que lhes dá o ganha pão.
O grande Programa de Aceleração do Crescimento, não desempaca e dificilmente o fará, pois é somente retórico não apresentando nada de prático.
Começou a se apresentar o problema dos aeroportos, nesse intervalo de calmaria, não foi procurada uma solução, tão somente correu-se atrás de um bode expiatório, que ainda não apareceu .
O presidente faz o que gosta: a vida de globe-trotter deitando besteiras, se pensa um estadista, mas em termos de política exterior transformou o Brasil em casa de mãe Joana, onde até o índio de araque boliviana , Evo Morales, quando acorda invocado, dá sua chamuscada em Lula.
Nem o que era empurrado com a barriga existe mais. O grande desafio, passados quase dois meses de governo é fazer o mínimo que se espera, formar um ministério. A coisa sairia até meados de dezembro de 2006. Passou para uma data qualquer entre o Natal e o Ano Novo. Foi postergada para depois da eleição dos presidentes da Câmara e do Senado.
Recentemente, empurrou-se a encrenca para depois do Carnaval. Agora, Lula diz que só terá um “esboço” do novo ministério em cerca de 20 dias.
Se entendermos por esboço, um conjunto de traços iniciais e provisórios, ou algo que se desenvolve para ser interrompido logo no começo, podemos ter certeza que a cara da equipe do segundo mandato estará pronta lá pelo dia 4 de março, bem depois da Quarta-feira de Cinzas.
Enquanto isso o Brasil continua parado, mas a turma do “fartar.-se” está bem ativa.
Na primeira foto Lula está tomando uma “providência”, na segunda, depois de tomar várias providências, está indo fazer o “esboço” do novo ministério. Não é difícil imaginar o que sairá.