A próxima previsão é moleza. Lula, como estamos todos cansados de saber, tem um ego maior do que de argentino. Assim sendo, no dia 1º de janeiro veremos o presidente passar a faixa dele para ele mesmo.
Uma vez empossado, seu primeiro ato será um gesto de agradecimento aos petistas que o ajudaram a se reeleger. De uma só tacada, Lula irá assinar a contratação de 10 mil novos cargos, sem concurso, no funcionalismo público e a criação de mais sete ministérios, só para dar um número redondo. São 33, serão 40.
Marta Suplicy também será recompensada pela sua atuação na campanha eleitoral. Em março do próximo ano, ela será anunciada como a nova embaixadora em Portugal, aonde irá a contragosto. Como é de conhecimento geral da nação, Marta prefere Paris.
Em abril, Lula criará uma comissão para estudar maneiras de restringir a liberdade de expressão da imprensa tapuia. Como chefe dessa comissão de estudos, o presidente apontará um velho aliado seu em São Paulo, o deputado Paulo Maluf.
Em maio, o Planalto lançará uma consulta popular a fim de promover a anistia de José Dirceu. Para tanto, como já disse aqui de outra feita, são necessárias 1.259.134 assinaturas, a autorização do Congresso e a promulgação do presidente.
Quanto aos novos ministros de Lula, teremos algumas novidades. Márcio Thomaz Bastos, que já anunciou que largará a pasta da Justiça assim que terminar o atual mandato do presidente, continuará firme -e mais forte do que nunca- no cargo. Ciro Gomes será empossado ministro do Planejamento, e José Genoino, absolvido dos processos que lhe foram imputados, será o novo ministro dos Transportes.
Em dezembro de 2007, a Polícia Federal finalmente irá concluir o inquérito sobre a origem do dinheiro que serviria para pagar o dossiê fajuto contra os tucanos. A PF chegará à conclusão que tanto os dólares quanto os reais encontrados nas mãos dos petistas cresceram em uma árvore já extinta da Amazônia.
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