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AS PRIVATIZAÇÕES FORAM BENÉFICAS PARA O BRASIL
por Félix Maier, em escritor em Mídia sem Máscara
As privatizações realizadas por FHC foram benéficas para o povo brasileiro, embora os petistas, durante o segundo turno da eleição presidencial, pronunciassem a dita cuja como se fosse um palavrão. Alckmin caiu no alçapão petista. Em vez de defender as privatizações feitas pelo governo tucano, apresentando os números disponíveis abaixo, o candidato passou a maior parte de seu precioso tempo na TV explicando que não iria privatizar a Petrossauro, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica. E ainda ostentou a camisa do Banco do Brasil que os petistas vestiram nele...
Também, não se podia esperar outra coisa: Alckmin, um cara com jeito de seminarista recém-saído do colégio interno, tendo que enfrentar, sozinho, as meninas de Jeanne Córner da Daspu petista. Deu no que deu.
Antes das privatizações, um telefone fixo custava, em média, o equivalente a R$ 6 mil no Rio de Janeiro. Na Ilha do Governador custava R$ 13 mil, na Barra da Tijuca, R$ 15 mil. Como funcionava isso? Você pagava um carnê da Telerj, p. ex., em 24 prestações e depois ainda tinha que esperar anos, anos e anos para que instalassem a linha. Em Brasília, no Plano Piloto, no início de 1992, eu comprei uma linha equivalente, hoje, a R$ 2 mil.
Depois das privatizações, você não paga mais pelo uso da linha, tanto no telefone fixo, quanto no celular. No fixo, hoje, você paga apenas a taxa de instalação, não mais a linha em si. Em ambos os sistemas - fixo e celular - você paga pelo que consome (no fixo existe uma taxa mínima, com o título de “serviços mensais”). No Brasil pós-privatização, todos os brasileiros têm condições de comprar um telefone, mesmo uma empregada doméstica, um faxineiro e até um desempregado que faz “bicos”. É incalculável o benefício que o celular trouxe para milhões de brasileiros, profissionais liberais ou autônomos, que podem distribuir cartões com seu celular, para angariar uma infinidade de novos clientes. Tudo graças à entrada de capital nacional e estrangeiro que acarretou a criação de inúmeras empresas de telefonia. Ou seja, tudo isso é benefício trazido pela privatização das telecomunicações.
Com a Embraer, ocorreu o mesmo. De uma empresa quase falida, depois da privatização triplicou o número de funcionários e é, hoje, um dos carros-chefe das exportações brasileiras. Atualmente, a Embraer é uma multinacional próspera, está criando plantas industriais na China e no Sudeste asiático.
E com a Vale do Rio Doce, o que aconteceu? A última edição da revista Veja (1º/11/2006) traz números que só provam que as privatizações foram benéficas para o País, não maléficas, como os embusteiros petistas apresentaram durante a campanha presidencial.
No artigo de Veja, pg. 88 a 89, lê-se que "A privatização foi decisiva para o crescimento da Vale do Rio Doce, que, com a compra da Inco (por US$ 13,3 bilhões), se tornou a segunda maior mineradora do mundo" (pg. 88).
Números da Vale:
Vendas de minério de ferro e pelotas (em milhões de toneladas):
1997: 100
2005: 252,2
Número de funcionários (diretos):
1997: 11.000
2005: 39.000
Lucro líquido:
1997: 350 milhões de dólares
2005: 4,8 bilhões de dólares
Valor de mercado:
1997: 9 bilhões de dólares
2006: 77 bilhões de dólares
Números de países em que está presente:
1997: 7
2006: 18
Fonte: revista Veja, pg. 88 e 89)
"A Vale, criada em 1942, constituía uma exceção à infeficiência reinante nas estatais. Desde 1974 era a maior exportadora de minério de ferro do mundo. Mas o Estado funcionava como um freio que impedia seu pleno desenvolvimento. A companhia era competitiva internacionalmente. No Brasil, entretanto, submetia-se aos órgãos de controle de preço do governo. E, a partir de 1979, quando foi criada a Secretaria de Controle de Empresas Estatais (Sest), perdeu completamente a autonomia. Não podia gastar, ainda que fosse para gerar mais receita. Estava, portanto, condenada ao sucateamento, num processo estimulado também por focos de ineficiência típicos de empresas estatais. Os processos de licitação eram burocratizados, havia restrições à contratação de pessoal e limites a reajustes salariais, sem falar na nefasta ingerência política na nomeação de diretores. Hoje a companhia tem uma política de incentivos que permite a contratação de profissionais de primeira linha, o que contribui para aumentar sua eficiência. 'A privatização deu à Vale liberdade de gestão, e isso é o que está por trás do desempenho atual', resume Tito Martins, diretor de Assuntos Corporativos da empresa" (Veja, pg. 88 e 89).
"Um outro estudo, de 1996, feito pelo BNDES pelo economista Armando Castelar, mostra que, no conjunto de 46 empresas privatizadas entre 1981 e 1994, o faturamento cresceu 27%, as vendas por funcionários subiram 83%, o patrimônio triplicou e o investimento quadruplicou" (Veja, pg. 89).
Portanto, nacionalisteiros babacas e socialistas retrógrados: deixem de ser embusteiros. Vocês, petistas, sabem muito bem que as privatizações beneficiaram o Brasil, porém colocaram o dualismo "direita x esquerda" na televisão para enganar os incautos, prejudicando o candidato Alckmin que engoliu a isca. Privatização, na maioria dos casos, só traz benefícios ao país, por eliminar o fator político de sua administração e estancar a hemorragia de verbas desviadas pela corrupção, desgraça inerente a toda empresa estatal. Prova disso são os escândalos recentes apresentados pelos Correios, Banco do Brasil (Visanet), CEF e Petrobrás, todos mastodontes federais a serviço da ladroagem petista durante os quatro anos de Lula.
Se a Petrossauro não fosse uma empresa estatal, se em 1953 os nacionalisteiros babacas e os socialistas retrógrados não tivessem vencido a queda de braço "o petróleo é nosso", criando um monopólio estatal, por certo hoje estaríamos pagando uma gasolina muito mais barata. A Argentina, p. ex., que começou a explorar o petróleo na mesma época que o Brasil, não caiu na armadilha xenófoba e nacionalisteira, deixando que várias empresas, nacionais e estrangeiras, tocassem o negócio. Em 5 anos, eles estavam exportando petróleo. Hoje, na Argentina se paga a metade do preço por um litro de gasolina, se comparado com o Brasil. Os espertos petistas convenceram 58 milhões de cleptomaníacos em potencial que é bom o brasileiro pagar o dobro pelo litro da gasolina. Tudo em nome de nossa República Socialista Bananeira, a maior cleptocracia do mundo.
Nacionalisteiros babacas e socialistas retrógrados são os verdadeiros males do Brasil! No Brasil, infelizmente, há também muitos militares que se apresentam como nacionalistas, porém são apenas babacas inocentes úteis, por contribuírem com o pensamento da ideologia esquerdizóide, em prejuízo de toda a sociedade brasileira.


Editado por Giulio Sanmartini   às   11/03/2006 04:18:00 AM      |