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Lula em Belém: 'Querem privatizar até o jatinho do presidente'
Agência Reuters

Acompanhado por figuras da política nacional que tiveram seus nomes envolvidos em escândalos recentes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleiçao pelo PT, voltou a bater na tecla da privatização para atacar seu adversário na corrida presidencial, o tucano Geraldo Alckmin.
Em comício em Belém, Lula aproveitou o palanque, montado em uma avenida da capital paraense para ironizar a promessa de Alckmin de vender o avião presidencial, adquirido durante o governo do petista.
- Eles querem privatizar até o jatinho do presidente. Certamente têm alguém para alugar um avião - disse, ao lado dos deputados federais reeleitos Jader Barbalho (PMDB), ex-senador que renunciou ao mandato em meio a denúncias de corrupçao, e Paulo Rocha (PT), acusado de envolvimento no chamado escândalo do mensalão.
- Durante oito anos venderam o patrimônio público criado durante um século pelo povo brasileiro - acrescentou o presidente-candidato, numa referência à venda de empresas estatais durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
O presidente chegou a Belém por volta das 23h, acompanhado da primeira-dama, Marisa Letícia, do ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, e do governador do Acre, Jorge Viana (PT).
No palanque, além de Rocha e Jader estavam também o senador José Sarney (PMDB-AC), a quem Lula chamou de "grande aliado", e Helder Barbalho, filho do deputado e prefeito de Ananindeua, na região metropolitana de Belém.
Em um estado que repete localmente a disputa nacional entre PT e PSDB, Lula agradeceu a declaração de apoio feita pelo candidato derrotado do PMDB ao governo paraense, José Priante, à candidatura da senadora petista Ana Júlia Carepa, que disputa o segundo turno com o tucano Almir Gabriel.
Em seu discurso, o presidente-candidato manteve os ataques ao governo anterior, afirmando que pegou o país em situaçao econômica difícil e conseguiu reverter o cenário. Ele aproveitou ainda para atacar os críticos do Bolsa-Família e as elites.
- A elite brasileira diz que o Bolsa-Família é um programa assistencialista. É muito fácil falar em assistencialismo, mas para uma mãe que acorda de manhã, vê cinco ou seis filhos agarrados no rabo de saia e vê um copo de leite, o Bolsa-Família é uma salvação - afirmou.


Editado por Adriana   às   10/17/2006 09:29:00 AM      |