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EM CHAMAS
Por Dora Kramer em O Estado de São Paulo
É tenso o clima dentro do PSOL. De um lado, um grupo pressiona pelo apoio a Lula, por identidade ideológica.
De outro, a senadora, presidente e até semana passada candidata do partido à Presidência, Heloísa Helena, insiste na manutenção da coerência na posição de quem no primeiro turno atacava Alckmin por seu 'neoliberalismo' e acusava Lula de patrocinar o 'banditismo político'.
Segundo ela, a neutralidade no segundo turno foi pré-requisito acertado dentro do partido para sua candidatura. 'Eu avisei que não teria condições de apoiar nenhum dos dois e só nessa condição aceitaria concorrer à Presidência. Do contrário, seria candidata em Alagoas', diz.
A senadora considera 'oportunistas' as posições tanto dos companheiros de partido que querem apoiar Lula quanto dos que a acusam de impor silêncio ao PSOL.
'Não quero que se calem nem vou propor punições partidárias a ninguém, mas não aceito que me peçam para fazer um papel de vigarista política, apoiando um candidato que até outro dia eu chamava de bandido.'
Na opinião de Heloísa, se contradisser seu discurso de campanha o PSOL vai se desmoralizar. 'Exatamente como pretendem os ministros de Lula que pressionam por declarações de apoio alegando uma identidade inexistente.'


Editado por Giulio Sanmartini   às   10/06/2006 08:03:00 AM      |