Por Giulio Sanmartini A corrupção que o governo do Partido dos Trabalhadores e seus coligados instalaram no Brasil, começou lenta mas inexorável, para depois atingir como hoje, as proporções de catástrofe bíblica é difícil de deixá-la de lado, mas por um momento vamos ignorá-la e falar de outra praga que corrói a nação como um todo: a incompetência que começa com o presidente da República e se alonga por seus ministros, assessores, e “pensadores”. Está sendo mudado o axioma atribuído a Adhemar de Barros, que, pobre coitado, como governador de São Paulo ao ser pilhado no furto de uma urna marajoara do Museu de São Paulo, defendeu-se: “Rouba mas faz !”. Hoje, por falta de cultura não se roubam mais peças arqueológicas, mas centenas de milhões de Reais, todavia esse governo “Rouba mas não faz !”. Pode-se citar como exemplo o que foi anunciada com banda e fanfarras, como sendo uma grande panacéia, até inventada pela primeira dama: a operação tapa buracos, começada em janeiro. Passado pouco mais de meio ano, verifica-se que 50% do dinheiro empregado foi desviado para o bolso dos corruptos e as estradas estão piores que antes.
Luiz Inácio Lula da Silva, nos últimos 30 anos, vem fazendo política, começou com a sindical, fundou um partido e chegou à presidência. Esperava-se que pelo menos tivesse alguma competência em dirigir-se ao público, apesar de sua pífia atuação como deputado constituinte. A entrevista presidencial ao Jornal Nacional foi um verdadeiro desastre, mentiras e equívocos resultantes de uma crassa ignorância, como escreveria Gabriel Garcia Marquem em Cem anos de solidão, Lula confunde pênis com equinócio. Desconhece as palavras que profere, usando os antônimos e portanto invertendo o sentido do queria dizer, erra nos números, nos conhecimentos e só não erra mais por falta de espaço e tempo. Consegue até enrascar-se em suas mentiras antigas e modernas. O compositor Chico Buarque, havia sugerido o ministério do Vai dar Merda, a este poderia juntar-se o ministério da Petalhada (não confundir com o PT, trata-se de um coletivo para mentiras), cuja o titular teria a função de fazer com que as mentiras presidenciais fossem menos primárias, mais consistentes, mais críveis e que deixassem de ser contraditórias. No meu tempo de criança (lá se vão muitos anos), tinha um amigo que por sua vez tinha uma avó de nome Gerusa. Esta falava muito, tendo a língua solta e obscena para todos os assuntos. Assim quando dona Gerusa começava a falar o pai de meu amigo, que era seu genro, logo gritava: - Tirem as crianças da sala que ela vai falar. Pois é, tal é a obscenidade das mentiras e a autoridade com que o presidente Lula fala besteiras primárias, que quando ele abrisse a boca, seria conveniente tirar as crianças da sala.
Editado por Giulio Sanmartini às 8/14/2006 05:11:00 AM |
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