Por Villas-Bôas Corrêa em NoMínimo Há duas semanas do início da Copa do Mundo, com a Seleção Brasileira instalada e trancafiada na concentração na tranqüila e deslumbrante Weggis, na Suíça, para reencontrar o entrosamentos e a forma física nos treinos com bola, sob a vigilância de milhares de jornalistas de todo o mundo que registram, descrevem, analisam e especulam sobre cada suspiro do Ronaldinho Gaúcho, acredito que seja um bom conselho aproveitar a folga, mergulhar de cabeça nas esperanças do sexto título e conceder férias a mais tediosa pré-campanha eleitoral desde os quase 21 anos da ditadura militar, quando os candidatos eram escolhidos e eleitos pelos generais. Até a decisão do título, com a evidente participação da turma do Parreira, a campanha eleitoral talvez engrene, o presidente-candidato encerre a palhaçada de picadeiro de que não sabe se será ou não candidato e todos os dias viaja, discursa todas as horas para inaugurar obras, lançar novos projetos e cobrar o reconhecimento do voto para a reeleição do “melhor governo que este país teve” – e, com mais tempo para esfriar a cuca reduza o índice recordista de tolices e absurdos.
Editado por Adriana às 5/24/2006 12:00:00 PM |
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