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O peido é nosso!
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Maio de 2006 Por Adriana Vandoni
Esta é uma reedição de um artigo que foi publicado no dia 13 de janeiro de 2006, bem antes de Evo colocar a machadinha de fora e expropriar a Petrobras. Porque reeditá-lo? Porque nele está a solução para o problema do gás e de quebra, ambientalmente correto. Se isso for colocado em prática o índio vai enfiar o gás dele aonde ele bem entender, mas o Brasil não vai mais precisar dele. Tudo começou com uma matéria que recebi e achei muito interessante. Cientistas ingleses descobriram que o gado libera por dia, cada um, até 500 litros de gás metano através do peido. Neste momento isso é fantástico! A pesquisa tinha como objetivo provar que a cada peido a vaca contribui para o aquecimento do globo terrestre. O metano, junto com o dióxido de carbono, o óxido nitroso e outros são os gases, responsáveis pelo efeito estufa. Eles provocam a retenção do calor e o aquecimento da superfície da terra. Porém, o que poderia ser um transtorno ambiental, hoje é a nossa salvação. Temos que agir bem rápido antes que apareça uma ONG fazendo campanha para o abafamento do peido da vaca. Já imaginaram máscara "trasal" bovina? Fazendo um rápido calculo: o Brasil tem um rebanho de mais de 200 milhões de cabeças, cada cabeça vem acompanhada do órgão responsável pela liberação do peido, claro. Isto quer dizer que a cada dia o rebanho brasileiro libera algo em torno de 100 bilhões de litros de metano na atmosfera. Que desperdício! É claro que a minha idéia vai atrapalhar a verdadeira intenção dos cientistas da Grã-Bretanha, que querem é vender um aditivo alimentar que pode diminuir em até 70% a quantidade de gás metano liberado pelo gado. Mas não contavam com minha astúcia! A idéia é a seguinte: canalizar o gás liberado pelo gado e distribuir em postos de combustível. Vamos pegar o exemplo de MT. (Este projeto foi criado originalmente para o governo do estado de MT. Até hoje não sei por que o governador não gostou da idéia!!!). Mato Grosso tem 26 milhões de cabeças de gado, o que corresponde a 13 bilhões de litros de metano por dia. O projeto prevê a criação do PROPEIDO, NOS MOLDES DO PROALCOOL. Através desse programa será criado o FUNAPE - Fundo de Apoio ao Peido que financiará a construção do PEIDODUTO. Serão uma espécie de terminais em todas as fazendas. Algumas mudanças terão que ser feitas, claro. Também...quer melzinho na chupeta ou peido canalizado? Em primeiro lugar a alimentação das vaquinhas sofrerá alteração. Elas terão que passar por um processo de reeducação alimentar, no lugar da braquiara ou palma forrageira ou outra coisa qualquer, elas pastarão repolhos. Serão pastos de repolhos e a ração será balanceada, a base alimentos como repolho, feijão, ervilha, lentilha, brócolis. Depois de feita a modificação no pasto e a reeducação alimentar, todos os dias pela manhã, elas (as vacas) deverão ser “arrolhadas”, para não correr o risco de haver vazamento de gás. Devidamente “arrolhadas”, elas pastarão o dia todo. Ao anoitecer, o produtor deverá encaixar o órgão da vaca responsável pela liberação do gás, no terminal. Esse gás irá pelo PEIDODUTO até os postos de combustível que comercializarão o gás da vaca. Sem índio, sem atravessador e altamente ecológico. O Brasil poderá então, criar a PEIDOBRAS. E o índio, para nosso deleite, terá chiliquito de inveja entalado em seu próprio gás. Há Há Há, Chávez terá que comprar o gás do cara-pálida. Estou tão animada que já estou dando andamento na abertura de uma empresa que emitirá certificados de qualidade do peido, ôpa, do gás das vacas. Será a primeira certificadora do Brasil.
Editado por Adriana às 3/30/2008 08:23:00 PM |
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