Entrevistas
Arthur Virgílio
Gerson Camata
Júlio Campos
Roberto Romano - 1ª parte
Roberto Romano - 2ª parte
Eluise Dorileo Guedes
Eduardo Mahon
p&p recomenda
Textos recentes
Arquivo p&p
  
MPE PEDE PRISÃO PREVENTIVA DE PALOCCI NO CASO DO LIXO
Do G1: Os promotores do Ministério Público Estadual (MPE) de Ribeirão Preto ofereceram denúncia à Justiça contra dez pessoas, após a conclusão do inquérito policial do lixo. O ex-ministro da Fazenda e deputado federal eleito, Antônio Palocci Filho, está entre os denunciados. Os promotores pediram a pena mínima de 225 anos a Palocci e outras oito pessoas pelas fraudes detectadas no contrato do lixo e nos serviços de limpeza pública, durante os anos de 2001 a 2004, durante a gestão do PT - um décimo denunciado teve pedido de 5.260 anos de prisão.

Além da denúncia, os promotores ainda deram parecer favorável aos pedidos de prisões preventivas indicados pelo delegado seccional Benedito Antônio Valencise, que fechou o inquérito em setembro. As denúncias e os pedidos de prisões serão analisados pelo juiz da 4ª Vara Criminal, Lúcio Alberto Enéas da Silva Ferreira.

Os crimes atribuídos a Palocci e oito pessoas são peculato, formação de quadrilha e falsificação de documento público. Todos teriam participado de um esquema de fraude que teria desviado R$ 30,7 milhões dos cofres públicos para a empresa Leão Leão, segundo o levantamento da Polícia Civil, durante as gestões de Palocci (2001-2002) e Gilberto Maggioni (2002-2004), como prefeitos.

As outras oito pessoas são: Maggioni, os ex-funcionários públicos Isabel Bordini, Donizeti Rosa, Nelson Collela Filho e Luciana Alecrim, os ex-diretos da empresa Wilney Barquete, Carlos Alberto Ferreira Leão e Luiz Cláudio Ferreira Leão. O décimo denunciado pelo MPE, por lavagem de dinheiro, é o empresário Luiz Carlos Altimari, de Dois Córregos (SP), que teria fornecido 1.315 notas fiscais frias à Leão. Os promotores pediram a pena mínima de 5.260 anos a Altimari.


Editado por Anônimo   às   10/30/2006 05:49:00 PM      |