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CORROBORANDO REINALDO AZEVEDO
Por Giulio Sanmartini
Cheguei a ter uma correspondência de certa forma regular com a colunista Tereza Cruvinel, nosso elo de ligação era Guimarães Rosa, tinha-me habituado a ler sua coluna diariamente em O Globo e portanto também “falávamos” sobre política. Em 2002 ela passou a praticar um “lulismo”, meio desproporcionado. Concordo que todo o bom jornalista tem que ser opinativo, contudo, por uma questão de honestidade, as opiniões não podem faltar com a verdade, nem distorcer os fatos para torná-las verossímeis. Por isso passei a ler a colunista de forma esporádica, mesmo assim em seu Blog.
Atualmente ela estabeleceu uma polêmica com o também jornalista Reinaldo Azevedo, então lembrei de algo que lera em março (4) de 2003, um artigo de Sandro Guidalli, publicado em Mídia sem Máscara “La Cruvinel: a serviço da desinformação”, do qual transcrevo um trecho que vem corroborar o que escreveu Reinaldo Azevedo. “Cabroca, Tereza Cruvinel” (leia logo após essa nota)
No final dos anos 70, a jornalista Tereza Cruvinel concentrava suas energias na militância política em oposição ao regime militar. Era mais uma jovem trotskista que, anos mais tarde, integraria a chamada “Convergência Socialista”, facção radical petista, expelida pela legenda de Lula que acabaria transformando-se no que hoje é o esdrúxulo PSTU, uma espécie de reservatório de radicais decepcionados com o petismo pragmático da era Dirceu.
Entusiasta de primeira hora da candidatura Lula e atualmente destacada integrante do jornalismo chapa-branca (ou vermelha, como queiram) em apoio ao governo do PT, La Cruvinel usa sua coluna no jornal O Globo (Panorama Político, sempre à página 2 do jornal), a serviço dos interesses da cúpula do partido.
(...)
Tereza Cruvinel pratica, portanto, um jornalismo oleoso em que sua opinião serve a outros interesses, colocados por ela bem acima da verdade. O passado trotskista da jornalista nunca esteve tão presente quanto agora. Afinal, seus amigos estão no poder. É hora de recuperar o tempo perdido
”.
Como se diz aqui na Itália: “O lobo perde o pelo, mas não perde o vício”.


Editado por Giulio Sanmartini   às   10/19/2006 03:07:00 AM      |