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AS PRIVATIZAÇÕES DE FELIPE GONZÁLES
Por Adauto Medeiros, engenheiro civil e empresário.

Quando Felipe Gonzáles assumiu o governo da Espanha, ela como o Brasil hoje estava na rabeira da economia mundial. O regime franquista (fascista), também pensava que a solução do país estava nas estatais. Os socialistas avançados, porém, privatizaram todas as empresas do governo. O Estado espanhol tinha até fabrica de automóveis que funcionava tão mal que até as buzinas dos carros fabricados lá incomodavam os ouvidos do povo espanhol.
Quando uma vez um grupo de socialistas barbudos e burocratas que perderam seus cabides na fábrica de carros que for vendida a Volkswagen e hoje é uma das maiores da Europa, questionaram a venda, Felipe Gonzáles respondeu: “nós não vendemos a fábrica porque nenhuma máquina daqui foi para a Alemanha, nenhum operário perdeu o emprego e além do mais os grandes investimentos feitos pela multinacional não só gerou novas riquezas como também mais empregos”. Uma frase clara de quem tem os pés nos chão. Um socialista fez a Espanha ir para frente, porque viu que a estatização fora um atrasado.
E cabe um esclarecimento: só se resolve os problemas dos pobres com emprego e não se consegue gerar emprego sem capital e é exatamente o que o Estado brasileiro não tem, mesmo para atender os serviços essenciais, imagine investir em negócios. Portanto, só a iniciativa privada pode resolver a questão da miséria.
A esquerda sabe que o governo funciona mal em qualquer atividade. É tanto que quando adoecem vão para os hospitais particulares. O problema é que ela é tomada por dois sentimentos: o primeiro o medo do trabalho árduo e outro é a inveja aos ricos, embora gostem de ser empresários, ainda que lhes faltem o talento e a neurose do empreendedor. O esquerdista geralmente é psicótico. Ele não se adapta a realidade, e sim quer alterá-la, só que na sua cabeça. Como isso não vinga, começam a usar o método repressor e censura da liberdade de expressão. Mortes e mais mortes.
Ora para ter uma idéia, basta dizer que quem planta uma palmeira do dendê, começa a colher depois de 3 anos, e chega ao máximo aos 12 e 25 anos e tem que trabalhar todo o plantio por novas mudas; portanto leva 50 anos para fazer dois plantios. Isto não é negocio para socialistas e sim para capitalistas.
No mundo de hoje e de ontem não cabe amadorismo e os amadores nos negócios só podem dirigir estatais pois tem o contribuinte para pagar a incompetência.
Agora eu pergunto para aqueles que particularmente moram no RN: algum norte-riograndense viu uma sub-estação, fios ou postes da Cosern serem levados para quem alugou a empresa por 30 anos? Eu particularmente nunca vi. Já quando era estatal, era o comum, e quem pagava o pato? O contribuinte.


Editado por Adriana   às   10/22/2006 10:41:00 AM      |