por Giulio Sanmartini O demagogo Anthony Garotinho, é uma das mais abjetas figuras públicas do país, mas numa ele acertou, quando qualificou o Partido dos Trabalhadores (PT), com o partido da “boquinha”, com uma ressalva, a voracidade é tão desmesurada que ele deveria tê-lo chamado do “bocão”. Todos querem comer, fartar-se às custas dos cofres públicos, do dinheiro pago em impostos pela população honesta. Tudo começou poucos meses depois da posse com a ministra “do não lembro o que” Benedita da Silva, que fez uma viagem ao exterior com o dinheiro público, o presidente passou-lhe a mão na cabeça, este vinha de uma retumbante vitória eleitoral, avocou-se o direito de poder tudo e o ato de desonestidade e falta de ética ficou por isso mesmo. Lula segue em sua festa, compra um novo avião para poder deslocar-se com mais conforto em seu nababesco turismo, também às custas da nação e com resultado prático nulo. Parecia que tudo estava bem, quando o assessor para assuntos políticos da Casa civil e flagrado num filme pedindo dinheiro a um conhecido contraventor. Ele foi escalado pelo “alto comando” petista a ser o culpado, pediu demissão e tudo bem
Nisso e ex todo poderoso ministro chefe da Casa Civil, José Dirceu arruma uma briga que lhe parecia fácil, com o folclórico deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), um aliado a quem Lula daria um cheque assinado em branco. Ms o deputado sempre tido como um fisiologista, resolveu botar a boca no trombone, ou melhor jogar matéria fecal no ventilador e de pá. Respingou em todo mundo, em alguns mais e outros menos. Desnudou-se a compra de deputados para votarem com o governo, um escândalo que tomou o nome de mensalão. Muitos confessaram, outros renunciaram ao mandato para não serem cassados e poder continuar a candidatar-se. Dessa vez o escalado a bode expiatório foi o próprio José Dirceu cassado, assim como Jefferson. Dezenas de parlamentares governistas, vêem-se em volvidos no recebimento de propinas. Alguns são réus confessos como o ex presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha (PT-SP) ou Professor Luisinho (PT-SP), este último, durante a fartura que encheu as burras de seu partido com dinheiro desonesto, tornou-se famoso em Brasília, pela sua freqüência em casa de prostitutas de luxo, onde nu fazia malabarismos eróticos, com charutos cubanos. Todavia, numa cabala onde prevaleceu o “esprit de corps”, valendo-se do velhaco voto secreto, os nobres colegas amoralmente os absolveram os comprometidos, tudo terminando numa escrota (perdoem o termo chulo, mas não encontro outro) dança, da não menos, deputada Ângela Guadagnin, o que representou a própria cara do Partido dos Trabalhadores. Isto sem contar com os fatos escabrosos vividos pelo compadre, pelos amigos, parentes do presidente e pelo ministro da Fazenda Antonio Palocci. O presidente justifica-se alegando que não sabia de nada , mas aí vale a pergunta: como justificar o salário e as benesses (e ponha benesses nisso) que desfruta com seu cargo, se nem consegue saber o que acontece em seu gabinete e em sua casa? Tudo abafado e com uma grande ajuda do Presidente do Supremo Tribuna Federal Nelson Jobin, a coisa mais ou menos foi esquecida, mas olhem só, às vésperas das eleições, surge um escândalo para ninguém botar defeito. Assessores, tão ligados ao presidente, que se tornaram amigos de se freqüentarem, envolvem-se num falso dossiê tentando desmoralizar o candidato a governador de São Paulo José Serra (PSDB – SP). São presos com o dinheiro da transação no bolso, e também entra no balaio uma revista que publicou a matéria em primeira mão, com o objetivo de receber benefícios em propaganda do governo. Contudo prevaleceu a incompetência que é a característica desse governo. O presidente está envolvido, por mais que se descabele e esbraveje, só consegue convencer aqueles que recebem a esmola elitoriera da Bolsa Família. A sua reeleição que parecia coisa tranqüilíssima, começa a ver no horizonte um segundo turno totalmente imprevisto e incomodante. Um segundo turno deve ser visto como um milagre, por falta de tempo em apurar os fatos. Assim segue para a reeleição o presidente da República Federativa do Brasil, pode-se até pensar que embriagado e trôpego, vigiado de perto por seus gorilas prontos a socorrê-lo se as pernas lhe faltarem, como já aconteceu.* Pergunta-se até quando os 190 milhões de brasileiros aceitarão viver nesse bordel da ética implantado pelo vilão fascinoros, o indivíduo Luiz Inácio da Silva, vulgo Lula, como se escreve nas crônicas policiais, haja vista que o governo atual está mais próximo a estas que àquelas políticas. *No livro “Viajando com o presidente” de Eduardo Scolese e Leonencio Nossa, pode-se ler à página 162: "Ao fim do almoço com usineiros numa fazenda de Campo Florido (MG), Lula não precisa ser carregado. No entanto, uma meia dúzia de seguranças tem de fazer um improvisado cerco humano do presidente, para evitar que os convidados, muitos deles estranhos, continuem a assistir de camarote a incessante bebedeira"
Editado por Giulio Sanmartini às 9/27/2006 03:11:00 PM |
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