Por Plínio Zabeu Jornais, revistas, TV mostram quase que somente tragédias. Crimes das mais variadas formas, desde aqueles que nem mais nos chamam a atenção, como as barbaridades cometidas pelos presidiários suficientemente organizados, ainda mais que o setor policial ou judicial, até os praticados pelos bandidos de verdade. Bandidos de verdade mesmo, os mais terríveis, os mais cruéis, os mais hediondos são aqueles que se valem de nossos votos para galgarem posições de legisladores ou de governantes. Sempre foi assim desde o início da humanidade. Mas na fase atual eles extrapolaram. Banalizaram de vez a sacanagem. São muitos a ponto de termos dificuldades em separar os aproveitáveis e muitas vezes acabamos por cometer injustiças classificando todos como “farinha do mesmo saco”. Nem o presidente se salva, apesar de – com sua esperteza adquirida em 25 anos de líder – conseguir continuar fazendo de conta que a sujeira dos lados, de cima e de baixo dele não o atingiu. Pior ainda é a comprovação do verdadeiro negocio de compra eleitoral. Transformar bolsa-família em bolsa-esmola, ao invés de procurar meios para que o pobre pesque e não receba o peixe, fazer o que fez na cidadezinha onde lançou o famoso “fome zero”, ou seja, hoje a cidade mudou muito. Lá todos estão felicíssimos com o “salário” que recebem e rezam, torcem, lutam para que o governo continue o mesmo. Não aprenderam e não aprenderão a lutar por um salário correto que substitua o salário esmola. A isto se dá o nome de “assistencialismo”. Para o setor foram destinados 10 bilhões anuais. No campo da educação forjou uma situação desesperadora: Espera-se por estes dias a aprovação de um projeto instituindo o racismo declarado no país. Negando qualquer assistência e valor aos mestres do ensino básico, não aparelhou escolas, não deu condições de estudos. Para este setor foram destinados 7 bilhões anuais. Que nome se dá a isto? Tal projeto institui cotas destinadas a quem declara que é, tem ou teve um parente negro ou índio. Com nota 4,5 imaginem a qualidade do diplomado. E qual a notícia boa do título? A de que cientistas americanos (ai da humanidade se eles não existissem!) dão um passo extraordinário no uso de células tronco embrionárias sem sacrificar o embrião. Isso é que é progresso científico e humanitário. Façamos votos para que tal vitória continue no sentido de melhora da qualidade de vida de todo o mundo. Vamos dar valor justo a quem merece. Não está neste time, claro, o presidente Bush.
Editado por Giulio Sanmartini às 8/25/2006 02:09:00 AM |
|