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CASO WALDOMIRO SE ARRASTA SEM SOLUÇÃO
Por Vera Rosa em o Estado de São Paulo
Investigações envolveram outros petistas, como Costa e Palocci
Desde que disputou o governo pela primeira vez, em 1989, Lula tem fixado o combate à corrupção como uma de suas bandeiras políticas mais caras. No poder desde 2003, esse ímpeto foi arrefecido porque as investigações começaram a esbarrar em membros do staff petista.
Em inquéritos como o do ex-chefe de Assuntos Parlamentares da Casa Civil Waldomiro Diniz, a Polícia Federal não foi tão ágil e o caso se arrasta desde fevereiro de 2004 sem conclusão, após vários atropelos com o Ministério Público ao longo das investigações.
Em 14 de maio de 2004, altos dirigentes petistas, entre os quais o então ministro da Saúde, Humberto Costa, foram alcançados pelas investigações da Operação Vampiro. Na ocasião, foi desmantelada uma quadrilha que causou sangria bilionária nos cofres públicos com fraudes nas licitações para compra de hemoderivados.
O escândalo da quebra de sigilo do caseiro Francenildo dos Santos Costa, o Nildo, teve um desfecho mais rápido e seus principais responsáveis, o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, e o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Mattoso, foram demitidos e indiciados. Mas alguns personagens ficaram de fora. Acusado pela oposição de ser um dos mentores da violação, o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, sequer foi ouvido até agora.
Um dos assessores, Daniel Goldberg, deu a entender em depoimento que Bastos soube com antecedência da devassa sobre o caseiro. O ministro nega envolvimento e se colocou à disposição da PF se o delegado quiser ouvi-lo.


Editado por Giulio Sanmartini   às   8/20/2006 05:16:00 AM      |