Depois da política, a profissão mais comum entre os candidatos deste ano é a de advogados, seguida por empresários e por pessoas ligadas ao comércio. O TSE diz que a base de dados utilizada não está consolidada e pode sofrer alterações. Uma das razões para as mudanças é que desde o registro das candidaturas, no início de julho, 368 políticos tiveram seus pedidos de registro rejeitados, 197 renunciaram e 5 morreram.
Esses dados não são muito diferentes do que se viu na eleições de 2002, nas quais os advogados e empresários compunham a maioria dos eleitos para a Câmara, ao lado de médicos e engenheiros.
De acordo com o que foi declarado ao TSE, naquele ano, 159 dos 513 eleitos (31%) dos novos membros do Congresso se diziam políticos de carreira e optaram pela alternativa "senador, deputado, vereador" na ficha de registro das candidaturas. Atrás deles vinham, em 2002, os advogados - no total, eram 82 (16% dos eleitos) e médicos, com 45 representantes (9%) e engenheiros, com 33 (6%). A seguir vinham os empresários, com 30 eleitos (6%).
Segundo o TSE, profissões como arquiteto, geólogo e músico sumiram do mapa das profissões dentro do Congresso em 2002. Na época, as novidades na Câmara foram um atleta profisional - o eleito tinha sido o jogador Dilei, do Partido Verde - um leiloeiro e quatro estudantes.