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VÃO TRABALHAR VAGABUNDOS
Por Francisco Marcos (*)

Vai Trabalhar Vagabundo é um filme com Hugo Carvana que retrata a irreverência e a cordialidade do carioca. Hoje podemos afirmar bem alto que os que compõem o desgoverno, em sua grande maioria, devem trabalhar, mas fica muito difícil para eles tomarem esta atitude drástica. A começar do chefe desta camorra, há mais de trinta anos que não sabe o que é cartão de ponto, comer no bandejão, agüentar aporrinhação de supervisores, ônibus lotados, em resumo o dia a dia dos que fazem a grandeza destas nação. Cevados na nomenklatura sindical, realizando cursos de aperfeiçoamento no exterior, constituindo o Instituto Cajamar,para formar quadros sindicais. Se apossando através da ANAMPOS dos sindicatos mais ricos existentes no país. Hoje esta nomenklatura está presente no desgoverno, conselhos de estatais, fundos de pensão, empresas de economia mista. Tal como craca estão aferrados ao casco de um navio, que a continuar com tal estado de coisas será um Titanic sem iceberg.Aproveitaram-se da letargia da classe média para com a política desferindo uma blitz nos quadros parlamentares. Usando o papo furado da ética,primeira convenceram os humildes, e depois a anti ética comprando os mensaleiros, prostitutos do parlamento. O gnomo de boteco afronta as decisões legais, coerente com o que sempre pregou na lide sindical, se a lei não favorece o trabalhador vamos atropelá-la, tenta de todas as maneiras desmoralizar as instituições. Não está sozinho nesta parada, tem a colaboração dos próprios alvos, que pensam em levar vantagem, mas estão cavando a própria sepultura. Sequazes como Berzoini, o carrasco dos aposentados e idosos, com sua arrogância que é nata afirma:” Vamos derrotar os que privatizaram o Brasil”. Tal elemento foi formado também na vida sindical, foi o famoso faz de contra na privatização do Banespa. Colaborou em muito para o crédito consignado em folha da previdência, propiciando lucros enormes ao BMG, que veio a irrigar o valérioduto. O gnomo tem o desplante de afirmar que bom é lidar com pobre, pois este não reclama não faz passeata, não vai até Brasília chateá-lo ou faze-lo trabalhar. Nada faz para tirá-los desta pobreza endêmica, precisa deles como massa de manobra. O curral eleitoral agora está oficializado, a bolsa-esmola veio para ficar. Arma com Stédile, Maranhão, Rainha e Diolinda a estratégia de montar assentamentos perenes, muitos dos quais nada produzem, são os sovietes tupiniquins, tudo com a complac~encia da justiça, a qual tarda e não chega. Uma nação se faz com trabalho o que está reservado para o Brasil? Um futuro sombrio, os próprios dirigentes de plantão de plantão e seus apaniguados são vagabundos, se a cabeça não trabalha como ficará o corpo?. Só resta dizer: “Vão trabalhar vagabundos”
(*) Francisco Marcos, publicitário e cientista político lato senso


Editado por Adriana   às   7/02/2006 02:32:00 PM      |