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DEVAGAR COM A LOUÇA
Por Dora Kramer No Jornal Cruzeiro do Sul

Os resultados das primeiras pesquisas pós-oficialização das candidaturas presidenciais não revelam uma grande novidade ao registrarem a elevação das intenções de voto em Geraldo Alckmin.
Apenas atestam o óbvio que, mesmo sendo tão óbvio, as pessoas em geral, e o governo em particular, insistiam em ignorar: eleição não se decide de véspera, muito menos meses antes.
A aliança PSDB-PFL entrou em cena naquele que é o instrumento essencial da comunicação, a televisão, e aí evidenciou-se a preservação dos sinais vitais da democracia, onde o exercício do contraditório, e não a propaganda oficial, pauta a vontade do eleitorado.
Se as notícias continuarão sendo boas para a oposição, e se os motivos de preocupação aumentarão para o governo, isso só o desempenho de ambos daqui em diante dirá.
Como o presidente Luiz Inácio da Silva não joga sozinho, muito natural que o adversário colhesse apoios ao apresentar suas credenciais. Nada está definido: nem a consolidação da tendência de subida de um e queda do outro, muito menos o resultado final ou a decisão da parada em primeiro turno.
Aliás, é provável que essa mexida para cima nos índices de Alckmin provoque uma mudança na estratégia governista de alimentar a expectativa de vitória no primeiro turno, desde o início um cenário muito pouco realista, incentivado pelo efeito manada, comum no mercado financeiro e que contamina as avaliações políticas quando estas resolvem deixar de lado o exame de variantes da realidade e embarcar nas impressões do senso comum.
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Editado por Adriana   às   7/02/2006 11:28:00 AM      |