O ex-prefeito de Itabuna, Geraldo Simões, aquele petista que dizimou a produção de cacau na Bahia, produziu o desemprego de cerca de 200.000 trabalhadores e um prejuízo ao Brasil estimado em 10 bilhões de dólares, tem uma vasta relação de...digamos...qualificações para ocupar cargos públicos. A lista de irregularidades é tão extensa que duas CEIs - Comissão Especial de Inquérito – criadas para investigar as qualidades do rapaz, tiveram de ser desdobradas, mas devem convergir para um mesmo foco: a má gestão de recursos públicos e um conjunto de práticas irregulares que sempre caracterizaram as administrações do PT. Contas rejeitadas pelo TCM em 2003: 1. Gastos excessivos com propaganda, através de uma mesma empresa, a Link/Bagg Comunicação e Propaganda, que cuidou da campanha de reeleição do ex-prefeito e é a mesma que esteve cotada agora para a reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva para a presidência da República. Observação: A Link/Bagg doou cerca de R$ 100 mil para a campanha eleitoral do ex-prefeito petista, em 2004 2. Desvios de recursos de saúde e educação para outras finalidades. Em um processo federal encaminhado ao TCU, o ex-prefeito terá de devolver mais de R$ 113 mil para o Fundef. 3. Autorização da abertura de um crédito especial de R$ 400 mil, através do decreto 6.619-A, em 2 de junho de 2003, sem a devida aprovação da Câmara. 4. Um conjunto de atos que caracterizam improbidade administrativa e crimes de responsabilidade política e administrativa
Contas rejeitadas pelo TCM em 2004: 1. Série de irregularidades em diversos processos, aplicando, em paralelo, diversas multas. 2. Falta de comprovação da destinação de R$ 80 mil das contas SUS, TIP–Coelba e de precatórios. 3. Negligência na arrecadação de tributos. 4. Pagamento de mais de R$ 1,9 milhão sem licitação, desrespeitando as leis 8.666/93 e 4.320/64. 5. Não transferência de R$ 1 milhão e 379 mil para o INSS e que foram debitados das contas dos servidores municipais, com caracterização de apropriação indébita.
Tribunal de Contas da União: 15 processos tendo como referência o nome de Geraldo Simões, dentre eles: 1. Irregularidades na prestação de contas dos recursos transferidos pelo FNS. 2. Supostas irregularidades praticadas no âmbito da Companhia de Docas da Bahia. 3. Cobrança executiva de débito originário. 4. Cobrança executiva de multa originária.
Além dessa amostra grátis de qualificações que confeririam a qualquer cidadão brasileiro a prerrogativa de ocupar um cargo público, Geraldo está sendo acusado de envolvimento no terrorismo biológico que espalhou a vassoura-de-bruxa na região Sul da Bahia.
Editado por Adriana às 7/05/2006 08:49:00 PM |
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