 O Partido dos Trabalhadores – PT, já havia combinado das suas, como denunciou em 1995, o “companheiro” Paulo de Tarso Venceslau. Eram falcatruas nas prefeituras governadas pelo partido, tinham como chefe nada mais nada menos que Roberto Teixeira, amigo, compadre e benfeitor de Luiz Inácio da Silva, pois dera a este, franco de pagamento, uma casa de sua propriedade para que o ainda não presidente pudesse morar. Essas picaretagens municipais, ao que tudo indica, resultaram no assassinato do Celso Daniel e de mais uma meia dúzia de pessoas que poderiam abrir luz sobre o fato, numa autêntica queima de arquivo digna do gangsterismo de Chicago na época da “Lei Seca”. Agora o PT encontra-se numa encruzilhada, rachou, de um Aldo ficou o “Campo Majoritário”, do facínora José Dirceu e do outro a “Refundação”, do envolvido com a contravenção gaúcha, Tarso Genro. A briga dos dois xoxombos é antiga de 20 anos e parece que em Cajamar (SP) chegaram às vias de fato (1987). Nessa confusão, um lacrimoso Lula implora unidade para poder, como pensa ele, emplacar o cada vez mais desgastado PAC. (Programa de Aceleração do Crescimento). Como se isso não bastasse, os cinco governadores petistas querem um “canal privilegiado com o Planalto”, o que traz a animosidade dos outros 22 governadores. O PT, durante mais de 20 anos, fez oposição radical e sistemática, agora não se acostuma a ser situação e faz oposição a ele mesmo, numa expressão máxima de incompetência política. ( G.S.) Leia a matéria em O Estado de São Paulo
Editado por Giulio Sanmartini às 2/14/2007 12:26:00 AM |

|