Por Giulio Sanmartini
Fazendo uma análise sobre as pensões vitalícias do ex governadores, surgem números escandalosos, mostram que os homens públicos no Brasil ao invés de servir à nação, seja nos planos municipal, estadual e federal, preocupam-se exclusivamente com o próprio bem estar.
O Brasil é dividido em 26 estados e o Distrito Federal, desses, 16 (60%) pagam sem tugir nem mugir pensão vitalícia a seus ex governadores. Abaixo a relação destes com o número de pensionados e o pagamento mensal de cada um.
Alagoas (2 – R$ 11,5 mil), Amazonas (2 – R$ 22,1 mil), Bahia (2 – R$ 1 mil), Maranhão (9 – R$ 22,5 mil), Mato Grosso (17 – R$ 10,5 mil), Moto Grosso do Sul (4 – R$ 22,1 mil), Minas Gerais (4 – R$ 5,2 mil), Paraíba (16 – R$ 10,5 mil), Paraná (8 - R$ 22,1 mil), Pernambuco (14 – R$ 10,5 mil), Piauí (3 – R$ 13 mil), Rio Grande do Norte (11 – R$ 11 mil), Rio Grande do Sul (5 – R$ 13,6 mil), Rondônia (8 R$ - 12 mil), Santa Catarina (8 – R$ 22,1 mil) e Sergipe (7 – R$ 22,1 mil).
Excluindo os dois da Bahia que não ferem muito a ética, teremos 110 nababos descarados que embolsam mensalmente a soma de R$ 1.726.600,00. Essa importância corresponde ao salário anual (com 13°) de 379.912 trabalhadores que ganham o salário mínimo
Como diria a folclórica figura Agostinho Garrucha de Juiz de Fora, olhando para seus convivas de banquete com asco e desprezo: “VAMU CUMÊ PUTADA!”