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ONDE FOMOS PARAR!
Por Giulio Sanmartini

Após a ditadura de 1930/45, no Brasil somente dois presidente foram eleitos com facilidade: Jânio Quadros e Fernando Henrique Cardoso, este último venceu o “forte” Lula no primeiro turno por duas vezes. Lula não está incluído junto a esses dois, pois para ser presidente eleito e reeleito teve que disputar dois segundos turnos, antes com o antipático José Serra e depois com o inexpressivo Geraldo Alkmin. A significativa vitória para o segundo mandato se deveu mais aos deméritos de seu adversários que aos seus méritos.
Os pensamentos e as tendências da massa popular são dinâmicas e de mutações incrivelmente velozes. Talvez isso faça entender o esvaziamento na festa da posse de tão retumbante vitória e de um presidente, segundo as pesquisas, considerado bom e ótimo por um percentual inédito.
As 10 mil pessoas (segundo a Polícia Militar) que assistiram o desfile da Esplanada, correspondem a somente 7% das 150 mil que estiveram presentes em 2003.
O fato se repetiu em seu discurso de posse no Congresso. Foram distribuídos 1.300 convites, mas compareceram somente 400 convidados (menos de 30%), desses 210 eram parlamentares, também um número bem baixo (pouco mais de 30%) levando-se em conta que existem 513 deputados e 81 senadores. Dos 27 governadores apareceram somente 6 e o único representando um estado de expressão foi Sérgio Cabral Filho do Rio de Janeiro.
Certamente sabiam que iam ver o mesmo filme de 4 anos atrás, gasto e danificado pela enxurrada de escândalos e incompetências que aconteceram no período anterior.
O discurso de posse não apresentou projeto algum, são as mesmas promessas vãs de 2003. A atual palavra de ordem é “destravar”, mas Luiz Inácio não diz como, haja vista que nem ele ou sua equipe o sabem .
Ao que tudo indica, nada vai mudar, Lula continua o eterno “bravateiro” com muita coragem da boca para fora, mas de dolorosa pusilanimidade para tomar qualquer decisão, prefere esperar que os problemas, com o passar do tempo, se resolvam sozinhos.
Depois de governar por 4 anos não conseguiu nem montar, para o segundo mandato, um ministério. Ele não é um presidente, é um incompetente, irresponsável, inculto e rude governante que não sabe governar.
Assim como um motorista que não sabe dirigir leva o a veículo a um acidente, Lula, caso não faça profundas mudanças, estará levando o país para um desastre de imprevisíveis e graves conseqüências.
Sem as roupa caras pagas com o dinheiro do contribuinte, Lula continua isso aí que está na foto; e é isso que será o presidente da nação mais importante da América do Sul.
Meu Deus do céu, onde fomos parar!


Editado por Giulio Sanmartini   às   1/02/2007 01:18:00 AM      |