Será a única maneira da maioria deste país macunaímico começar a compreender que ninguém fará nada para nós, sentirmos o quanto se deixa explorar, roubar, ser traído. Tudo isso diariamente.

Podem dizer que estou generalizando, estou me lixando com estas opiniões próprias dos hipócritas que infestam o Brasil. Das chamadas elites que promovem reuniões diletantistas, onde o desfile de egos é o cardápio do dia. A mola propulsora de uma nação, a educação, é fruto de um descaso total.

Candidato sério Christovam Buarque pregou a revolução pela educação. Virou motivo de chacotas, o mundo rubro aético adora desqualificar os que não rezam por suas cartilhas. Como é que ficou o causo das cartilhas do Mandarim de Indaiatuba? Acaba de passar o maior sufoco na capital das bicicletas. É muito papo sobre democracia, esta palavra bonde, utópica e poética. Como o curral eleitoral foi oficializado e regulamentado, estamos prestes a presenciar o espetáculo do desenvolvimento através de decreto e vontade magnânima. Fechando a acumulada de palavras poéticas temos isonomia, faz-me rir o que andas dizendo: todos são iguais perante a lei. Modificada para: todos são iguais perante os criminosos. Que o diga a formosa e formosa prenda gaúcha. Perguntem ao caseiro Francenildo e à doméstica condenada por roubar um pacote de manteiga, esclarecendo quero dizer manteiga e não mantega, em italiano manteiga é burro.

A sociedade civil deverá tomar atitude e não ficar cortejando os poderosos hipócritas de plantão, suplicando pelas migalhas de um banquete farto e nababesco. TOME VERGONHA