Antes de mais nada, peço licença ao meu amigo José Inácio Werneck para entrar, despretenciosamente em sua seara.
O país do futebol não é o Brasil, este é o país onde surgem jogadores que fazem o futebol. Ao que tudo indica o país do futebol é a Itália. Um público pagante incrível aparece para assistir jogos, dou um exemplo o time de futebol feminino de Belluno (cidade com 35 mil habitantes) pode se dar ao luxo de pagar 1,5 mil Euro por mês à goleira, que por acaso é paranaense. É incrível ver os estádios cheios de pessoas encapotadas, quando a temperatura é de alguns graus abaixo de zero e está nevando.
A paixão do torcedor é incrível, vale tudo até inventar. Para os italianos o maior jogador do mundo foi Maradona, para os franceses foi Zidane, eliminaram Platini por puro chauvinismo, haja visto que esse craque era de origem italiana.

Depois um Zidane que ficará conhecido pela chifrada que deu no jogador italiano na final dessa última Copa do Mundo, numa cafajestagem bem típica do seu povo. Ele poderá, como tentou, dar todas as desculpas do mundo, mas essa baixaria ficará para sempre como sua marca registrada.

Acredito que Pelé tenha feito sua última partida em 1982 e continua a ser o personagem mais conhecido no mundo inteiro, sua presença é garantia de sucesso a qualquer evento, como se não bastasse, desde 1997 é Cavaleiro do Império Britânico. Na sua foto ele comemora o uso a cabeça não para agredir mas para fazer um espetacular gol, não com a mão, que é o primeiro do 4 x 1 na final Brasil e Itália de 1970.
Cada um diz o que quer e a liberdade de expressão permite que se digam besteiras, não reconhecendo o melhor de todos os tempos: Ele!