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LIBÉRATION
O jornal francês Libération pode não ser o melhor, mas sempre foi, como representante da esquerda radical, o mais charmoso do mundo; começando por seu fundador Jean-Paul Sartre, passando pela inspiração que o fez existir: os movimentos de 1968 e terminando com seu apelido Libé.
Teve seus momentos de glória durante os 14 anos de governo socialista de François Mitterand, quando o seu staliniano editor Serge July transitava pelos corredores do Palais De l’Élysée como andava em sua casa, aproveitando dessa intimidade para usufruir ganhos ao seu jornal.
O governo mudou e o jornal começou a entrar em queda, jornalistas descontentes com o autoritarismo de seu dirigente, foram abandonando o barco.
July para não quebrar obteve uma injeção substancial em dinheiro da Edouard de Rotschild, representante máximo do capitalismo, o que não pegou muito bem para jornal criado para divulgar o descontentamento do proletariado.
Giulio Sanmartini, conta a situação atual do Libé.

Leia a matéria no Observatório da Imprensa


Editado por Giulio Sanmartini   às   1/18/2007 03:30:00 AM      |