Por Giulio Sanmartini

Nem sei como entrar no “Youtube”, tomei conhecimento do vídeo envolvendo a Cicarelli e Tato Mazoni, por mensagem enviada do Brasil.
Esse caso me lembra outro.
Trabalhava em uma fábrica no bairro carioca de Del Castilho, de uma das janelas podiam-se ver as casas de uma rua sem saída, numa destas mãe e filha trocavam de roupa com a janela aberta, era a hora que todos da fábrica iam à janela.
Um dia, na hora da saída lá estava o marido e pai das exibicionistas fazendo escândalo, dizendo que mátria esfolaria quem ficasse olhando as mulheres de sua casa quando mudassem de roupa.
Nesses momentos sempre aparece o anti herói e este se fez presente na figura do marceneiro Malaquias.
Quando o valentão acabou e acalmou sua fúria, Malaquias pedindo licença fez-lhe a seguinte pergunta:
- Por que o senhor não manda as mulheres de sua casa fecharam a janela quando ficam nuas?
Ora, a Cicarelli e seu rapaz, podiam fazer o que bem entendessem na intimidade de uma casa, de um quarto, mas quiseram fazê-lo em público e foram filmados. Portanto creio que o desembargador ao determinar que seja bloqueado o YouTube esteja extrapolando. Ainda mais, a Cicarelli foi a única beneficiada nessa história, pois estava totalmente esquecida e seu ganha pão é exibir-se.