Nós estamos já com o punhal no ventre, representado pelos movimentos de falsos camponeses, comandos de criminosos, vendedores de drogas e sequestradores aboletados nas salas de ministérios como se embaixadores fossem.
O golpe de katana está armado, ao recebermos como amigos fraternos aqueles que nos roubam e espoliam, quando nosso presidente ruma para países vizinhos fazendo campanha para a reeleição de um colega, atitude que o Brasil inteiro abominaria se um chefe de estado viesse fazer aqui.
O Brasil de uma forma geral, após a metade do século XX conseguiu ser muito hábil em transferir aos que aqui vinham ter um sentimento de pertencer a um país que mesmo com defeitos comandava a lealdade de todos os “oriundi” seja de onde viessem, ao memso tempo cultivando suas linguas e tradições de origem.
Contudo ao permitir que se formem facções que marcham pelo país seguindo as visões de seus “profetas”, infringindo direitos de quem não está organizado, ou opta por não infrigir as leis defendendo seus direitos, por perceber que uma vez solto o Deus da Guerra e le não voltará tão facilmente ao seu cantinho no altar, está se criando mais um país dentro do Brasil. Um país exógeno, com fidelidades a sabe-se lá o que, dirigido por Marcos Aurélios, Stédiles e Rainhas, que jamais se elegeram para fazer essas mudanças.
Os homens ligados aos movimentos camponeses estão na realidade semeando os dentes do dragão. Desses dentes surgirão guerreiros. Mas esses guerreiros acabam por matar uns aos outros.
Seppuku novamengte, sem dúvida.