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PRODUÇÃO INDUSTRIAL VEIO BEM ABAIXO DA ESPECTATIVA
Por Miriam Leitão em O Globo
A produção industrial divulgada agora há pouco pelo IBGE, de 1,4% de queda em setembro no mês contra mês ficou bem abaixo do que era esperado pelo mercado, em torno de 0,5% de queda. Um susto parecido com o que aconteceu em junho, quando ela veio mais negativa do que se previa, em 1,1%. No acumulado do ano, a alta é de 2,7%, mais baixa que os 2,9% registrados ao fim de agosto. Esses números só mostram, cada vez mais, infelizmente, que o PIB brasileiro tem pouca - ou nenhuma - chance de crescer além dos 3% este ano.
Quem mais caiu foram os automóveis (-9,3%), segundo o IBGE, por causa das greves. No geral, todas as categorias caíram na comparação setembro/agosto: bens de capital e intermediários caíram 2,1% e bens de consumo duráveis, 4,4%.
Alexandre Maia, da GAP Asset, chama a atenção para o fato de que metade dos 2,7% de crescimento no ano vem do crescimento de três setores:
1)"Máquinas para escritório e equipamentos de informática (PC desktops e monitores) estão com um crescimento extremamente forte (53% no ano contra ano). É o setor com a contribuição mais positiva para o crescimento da indústria (quase 25% do total). A alta está em boa parte relacionada à MP do Bem, que desonerou o setor da cobrança do IPI."
2)"Minério de ferro e petróleo também têm uma contribuição importante para indústria em 2006. Com o crescimento de 7,4% no ano, o setor explica 15% do crescimento total da indústria."
3)"Com o crescimento do setor elétrico (investimento em geração e transmissão, programa Luz para todos), o setor máquina, aparelho e materiais elétricos, com crescimento de 12%, explicam 12% do crescimento total industrial."


Editado por Giulio Sanmartini   às   11/08/2006 05:43:00 AM      |