Por Laurence Bittencourt, jornalista
A sensação que eu tenho é que Geraldo Alckmin conseguiu rearticular seu discurso e seu programa eleitoral dito gratuito, na TV e Rádio. Isso é bom? Sim. Isso deve fazê-lo subir nas pesquisas? Também. A questão da velocidade nessa subida é o que intriga os defensores de um programa mais agressivo. Mas eu acho que o markeiteiro e o próprio Alckmin estão certos em insistir nesse ritmo.
Diria mais: um bom programa, que não dê margem ao adversário se fazer de vitima, ou explorar é o caminho certo. Isso deixará os petistas sem saber para onde atirar. E essa coisa de insistir em explorar nas “privatizações” vai cair no vazio, ainda mais com a resposta de Alckmin que eu achei certíssima, ao dizer “isso é típico do Lula”. Ampliar os apoios, contar com o PDT, é importantíssimo para o tucano. E mais ainda, colocar definitivamente e totalmente integrado na campanha o governador de Minas Gerais, Aécio Neves. Ele peça chave para uma virada. Peça fundamental. E como ele foi reeleito, com quase 80% dos votos, com os prefeitos precisando dele num segundo mandato, é importante que Aécio abrace a campanha na sua inteireza. Se isso ocorrer Alckmin encosta antes do último debate da Rede Globo, e ai seja o que deus quiser. E talvez ele queira ajudar a Alckmin com um empurrãozinho sobre essa questão do dossiê, o que levaria de vez a uma vitória de Alckmin esmagadora.
Editado por Adriana às 10/16/2006 04:48:00 PM |
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