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WEFFORT COMPARANDO O INCOMPARÁVEL
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Por Francisco Marcos, publicitário e cientista político lato senso Francisco Weffort, ministro da cultura de 1994 a 2002 no governo FHC, através de um jornal paulistano se manifestou a respeito do gnomo de boteco. Devemos lembrar que Weffort junto com outros intelectuais, hoje afetados pelo silêncio obsequioso, é o responsável pela criação deste mesmo gnomo. O que lamento é ter comparado o mentiroso contumaz com Adhemar Pereira de Barros. Igualou-os com o clichê de rouba, mas faz. Adhemar foi governador de São Paulo por duas vezes, pelo voto popular, a saber: 1946 e 1962. Principais realizações como governador: Hospital das Clínicas, Via Anchieta, Via Anhanguera, eletrificação da Estrada de Ferro Sorocabana, início da Rodovia do Oeste (que num assomo de puxasaquismo foi denominada Castelo Branco, não pelo Adhemar. Como descendente de tradicionais cafeicultores criou as patrulhas mecanizadas (DEMA), fortaleceu as casas de agricultora, conhecidas como casas da lavoura. Seu secretariado era formado por políticos e técnicos competentes. Até o advento da chamada Revolução? de março de 64, o partido de Adhemar, o sempre lembrado PSP-Partido Social Progressista, era o mais forte no estado de São Paulo. O vice presidente de Vargas, o potiguar Café Filho, foi indicação de Adhemar. No Rio de Janeiro o proprietário do jornal O Dia representava o pessepismo. Adhemar graduou-se médico no Rio de Janeiro e fez residência na Alemanha. Quando determinou a construção de sanatórios para tuberculosos em Américo Brasiliense, Botucatu e Catanduva foi chamado de louco. Seus detratores mal sabiam dos avanços de fármacos desenvolvidos na Alemanha, para uma cura mais célere da tuberculose, dispensando a necessidade de locomoção para Santa Rita do Passa Quatro, Campos de Jordão e São José dos Campos. Sempre prestigiou e foi leal aos amigos e companheiros sociais-progressistas, a solidariedade e lealdade era recíproca. Italo Zaccaro era prefeito de Catanduva quando do rompimento ente o governador Garcez e Adhemar, Ítalo permaneceu leal a Adhemar, e para não prejudicar a cidade renunciou, assumido Carlos Machado( Isto é Catanduva ) competente e culto.Túlio Tornatore funcionário da receita estadual, ademarista de quatro costados, foi transferido para Araçatuba por implicância de Jânio Quadros. Só retornou a Catanduva quando Adhemar assumiu o governo em 1963. Túlio deixou amigos saudosos em Araçatuba pela sua afabilidade e competência. Atualmente todo mundo enche a boca para falar em gestão e nada década de 50 Adhemar sentenciava; O Brasil precisa de um gerente. Foi candidato a presidente em 55 e 60, perdendo para Juscelino e Jânio. Weffort em meu entendimento é um intelectual de rapapés, só se manifestou após a desastrada carta de seu protetor, o inefável FHC.Seguindo a colocação de seu mestre cometeu esta barbaridade de comparar o incomparável, denegriu a imagem de Adhemar de Barros. Como este não deixou herdeiros políticos ele pode Weffort pode posar de dracon ou assemelhados. Admiro o intelectual por sua gratidão em relação aos oitos anos de sinecura. O homem é o pior inimigo dele próprio. fmarcosjunior@gmail.com
Editado por Adriana às 9/14/2006 06:32:00 AM |
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