Por Giulio Sanmartini A guerra no Oriente Médio, desde segunda feira dia 14 de agosto mudou de aspecto, quando teoricamente começou o “cessar fogo” entre as forças beligerantes. No domingo 12 havia sido aprovada na ONU a resolução 1701, que previa a retirada das tropas israelenses do Líbano e o espaço seria ocupado pelos soldados de capacete azul (ONU). O cessar fogo foi comemorado pelas tropas de Israel, à nação interessa somente a paz, assim poderá entrar na normalidade como estado democrata que é, vivendo com todas as instituições que a fazem ser assim. As guerras anteriores foram convencionais, isto é de país contra a país obedecendo as regras estabelecidas, esta agora é completamente atípica. A organização Hezbollah (O partido de Deus) apesar de fazer parte do governo libanês (tem deputados e a presidência do parlamento) tornou-se um estado dentro do estado, ditando suas normas e suas ações como bem lhe parece e possa interessar no momento. Os paises que de fato fazem a guerra usando o Hezbollah são a Síria e o Irã, que o abastecem de armas e o financiam. Esses dois países apesar de não terem um grande relacionamento, tem entre eles, o Hezbollah e a Hamas , inimigos comuns: os Estados Unidos e Israel.
O Hezbollah está baseado no ódio, inventou o modelo de terrorismo suicida, que foi, com muito derramamento de sangue, colocado em prática desde o final dos anos 1980, demonstrando a todo mundo árabe que o terrorismo é o caminho. Israel nessa guerra foi pressionado e até sofreu uma campanha difamatória por parte da ONU e de paises da União Européia, portanto assinou a resolução 1701 e está retirando suas tropas, todavia o Hezbollah aceita tão somente uma parte da resolução, aquela que prevê o retiro das tropas israelenses e declara ser fútil a parte que diz respeito ao seu desarmamento. Nesse meio tempo continua armar-se com o contrabando de armas, o que provocou um “raid” de Israel arriscando afundar a frágil trégua. França, Itália, ONU etc... tinham todas as soluções para resolver o problema da guerra, mas agora que chegou a hora do vamos ver, a ONU precisa de tempo para enviar sua missão de paz, a França que enviaria 2 mil homens, enviará no máximo 200, a Itália ainda não sabe bem o que fazer, a Alemanha declarou que não enviará tropas de terra pois “a história os impede”, a Turquia diz que só entrará com o consentimento das duas partes . Está foi a melhor forma de trair a confiança de Israel. Esta foi a forma de lançar as bases de mais uma falência da ONU. Assim como está, a trégua nunca se transformará em paz . O “partido de Deus” concentra seu programa em dois povos e um só estado, para os palestinos, mostrando assim que seu maior objetivo e a eliminação de Israel como nação. Esse ponto de vista contrasta com aquele da União Européia que aponta para a solução de dois povos e dois estados. Fato é que a segurança de Israel depende solução da questão palestina. Enquanto Israel se sentir ameaçado, é ilusório falar em paz. A resolução 1701 e a forma como está sendo aplicada, vem mostrar que a ONU e os paises da União Européia, com relação a Israel, se não puderem atrapalhar pelos não ajudam.
Editado por Giulio Sanmartini às 8/21/2006 07:43:00 AM |
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