“Mas, eu pergunto, como saber em quem votar, se não temos acesso à folha corrida destes meliantes que assaltam o Estado? Se eles nos são impostos pelos partidos? Eles não deveriam ser selecionados pelos partidos antes de serem apresentados como candidatos ao povo? Não são os partidos responsáveis pelo descalabro que reina, não só na Câmara dos Deputados, mas também na dos vereadores? Porque não acho possível que os partidos aceitem os candidatos apenas pelos seus belos olhos, como você diz. Não existe uma sindicância para saber quem é quem? Nós votamos de olhos fechados, confiantes em que os candidatos devem ser bons, porque parecem conjugar os nossos mesmos ideais, desde que pertencem ao partido que escolhemos como norteador de nossas convicções políticas. Tanto é assim que, de acordo com pesquisa recente, o brasileiro não se lembra em quem votou para deputado, vereador ou até mesmo senador. Só nos lembramos do voto que damos ao Presidente, porque escolhemos o homem exposto na mídia; nós o conhecemos quase como se morasse em nossa casa, tanto ouvimos falar dele, de sua família, dos seus defeitos e qualidades. É, na verdade a única escolha que fazemos plenamente conscientes. Então, caro Onofre, como mudar isto? A seriedade, a honestidade de princípios, o compromisso com o eleitor é responsabilidade dos partidos. Responsabilizemo-los judicialmente. Eles são avalistas da corja que despejam nas urnas. Cassemos os partidos. É possível? Não sei, mas talvez assim procedêssemos à limpeza ética tão necessária atualmente”.
Outro e-mail: “Em quem votar então? Como o senhor citou votar nos políticos que lá já se encontram e tiveram particípio em operações seria "burrice" e votar nos novos só por causa dos bonitos olhos também seria "burrice". E agora em quem votar? está é a dúvida que está na cabeça do povo eles não sabem o certo em quem votar em quem no dia primeiro de outubro colocar como "novo" ou continuar com o "velho". São paradigmas que é difícil responder, não mesmo! Queria que o povo não tivessem que escolher por que aí não teria está complicação toda. Mas para coisa ser "igual" o povo têm que escolher mesmo não sabendo de nada que está acontecendo. São tantas mudanças que deixa o povo entre a cruz e a espada. Ah... Dios mío... o que será de nós o que será do nosso futuro só tu mesmo para saberes. Dios Mio”.
Respondi a esses e a todos os demais com uma única observação que, aliás, foi tema do artigo da última terça-feira: todos devem votar e cobrar continuamente pela internet os seus eleitos. Quem não é cobrado não sente que deve contas”.