Por Fabiana Sanmartini Falando em terapia animal, aquela em que os animais são utilizados em benefício de crianças especiais e ainda na fisioterapia com idosos, a Polícia Militar do Rio de Janeiro merece destaque. Conforme informe do programa "Globo Comunidade" exibido neste domingo (13/agosto) a corporação vem fazendo nos batalhões, onde existem canis, um trabalho me duas etapas. Na primeira entrega aos seus policiais cães ainda filhotes para que possam desenvolver laços afetivos com seus parceiros caninos. Posteriormente, estes cães além de irem para ronda, participam, com os policiais de programas de reabilitação em centros de tratamento cadastrados. Assim a PMRJ devolve aos cidadãos policias emocionalmente melhores e em sua função primeira, atender a comunidade.
Quem sabe assim, caminhemos para, um dia, termos de volta as ruas o "policial amigo", não os mesmos das chacinas, como Candelária, Vigário Geral e tantas já noticiadas, que fazem a população não saber a quem temer mais. Pode ser que aprendendo com as animais, que não matam por prazer ou vingança, apenas por autodefesa ou por fome, vejamos fotos diferentes estampadas nas matérias de jornais. É sabido que independente de qual, os animais aumentam o nível de seratonina produzida por nós, gerando uma sensação de bem estar que liberta, estimula e promove avanços motores consideráveis nos pacientes e a sensação de equilíbrio e humanidade nestes profissionais. E nós que não somos pacientes nem policiais, também nos beneficiamos com esta troca despretensiosa, afinal nossos cães não reclamam de nos acompanhar ao botequim mais próximo, ao contrário até gostam. Nossos quilos a mais ou a menos não impedem o ronronar de nossos gatos quando retornamos pra casa. Eles querem um carinho e estar perto de nós. É por isso que todos os dias ainda antes do café dou "BOM DIA", de verdade para Anita e para o MI, minha bulldoguinha e meu persa. Então se isso não é amor, eu não sei o que é.
Editado por Giulio Sanmartini às 8/15/2006 05:03:00 AM |
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