por Giulio Sanmartini A palavra francesa grandeur, literalmente significa “grandeza”, mas em seu lato sensu é a forma prepotente que a França usa para tentar mostrar sua superioridade em tudo. Eles tem a coragem de atrasar o início do Renascimento a fim de mostrar falsamente, que esse grande movimento cultural tenha começado em seu país. Da mesma forma que falam sobre a Revolução Francesa omitindo todo o terror que esse movimento usou contra os ditos inimigos do movimento. No futebol foi escolhido como o grande representante do grandeur Zinedine Zidane, dito Zizou. Em 1998, de fato foi o grande artífice o primeiro e único Campeonato Mundial levantado pela França, mas no jogo contra a Arábia Saudita foi expulso por ter agredido um adversário. Jogando na Itália já demonstrara não ter um grande equilíbrio emocional. Nessa final, aos 5’ do primeiro tempo da prorrogação, não se sabem bem porque agrediu com uma cabeçada no peito, um defensor italiano. O juiz não viu o fato, mas foi alertado pelo 4° árbitro e não teve dúvidas em tirar do bolso o cartão vermelho e mandar Zizou mais cedo para o chuveiro. Deixou o campo de cabeça baixa e com cara de gato que tinha quebrado o pires. O fato fez com que ele se igualasse a Diego Armando Maradona, não pela qualidade de futebol, pois decididamente o do Argentino é muito superior, mas na dimensão da cafajestagem que é comum a ambos. O técnico francês Raymond Domenech,ignorando a cristalina verdade não teve pejo em declarar: “Acabamos de inventar o vídeo assistente. O quarto árbitro viu o lance e só aí avisou. O juiz e o assistente não tinham visto. Nem nós vimos. Nunca existiu uma decisão assim”. A dizer isso na maior cara de pau, mostra que o grandeur ou é bafo de boca, ou apequenou-se voltando à verdadeira posição de onde jamais deveria ter saído. Adeus Zizou, foi bonito ver-te jogar, muitas vezes nem tanto enfrentar-te, mas foi a glória ver-te vencido com o grandeur enfiado entre as pernas.
Editado por Giulio Sanmartini às 7/10/2006 03:35:00 PM |
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