Por Giulio Sanmartini

Ricardo Berzoini, começou seus momentos de “glória” ainda quando ministro da Previdência Social, que com cruel incompetência obrigou aos aposentados com mais de 90 a irem até as agências do INSS e enfrentar filas desumanas, para provar que estavam vivos. Esse fato lhe valeu o título de “Carrasco dos velhinhos”.
Depois, por hilariante ironia, passou a presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), com a missão de moralizá-lo, pois havia explodido o escândalo do mensalão envolvendo José Genoino que exercia aquela presidência..
Mas ele também foi obrigado a pedir licença, quando se envolveu diretamente no escândalo da compra de um dossiê, que seria usado para denegrir o tucano José Serra. Segundo um membro da executiva do PT, Berzoini havia criado um grupo de correligionários encarregado de levantar ou forjar denúncias contra os adversários políticos. Mas com uma falta de vergonha inusitada, mesmo entre os sem-vergonha que o cercam, voltou ao comando do partido e lá está, deixando muitos petistas constrangidos.
Nessa disputa à presidência da Câmara dos Deputados, o deputado Aldo Rebelo (PC do B) declarou não ser prudente dar mais poder ao PT com esse cargo. Berzoini subiu nas tamancas de vociferou:
- Não é um gesto elegante. Elegância é bom para consolidar liderança. Ele tentou criar um ambiente de rejeição ao PT que não existe.
Ricardo Berzoini depois de tudo que fez, se exige elegância dos outros, mostra desconhecer completamente o significado da palavra.
Quem fala sobre o que não sabe acaba dizendo merda.