Por Giulio Sanmartini

Fato é que a grande estrela na reunião de cúpula do Mercosul foi Hugo Chávez, que ocupou sem cerimônia o espaço que lhe deixou o presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva, não se sabe bem se por inércia, preguiça ou por motivos escusos e secretos.
Chávez bem ao seu estilo de sargentão casca grossa, encontrou um palco com feérica iluminação dos spotlights para obrar suas besteiras, seus princípios liberticidas e sua cansativa americanofobia. Se diz líder popular, esquecendo que numa democracia o que existe é presidente constitucional, a primeira é auto-atribuição típica dos ditadores “bananeiros”. Prega um nacionalismo retrógrado culpando os Estados Unidos por sua mazelas domésticas.
Seu governo foi a expressão da má administração e do fracasso. A Venezuela chavista pirou em tudo, mesmo com o preço altíssimo do petróleo na época de sua posse, a população abaixo da linha de pobreza (55%) cresceu 2,5%, o desemprego aumentou em 5%, o número industrias caiu de 11 mil para 5 mil, os investimentos estrangeiros caíram pela metade, a inflação aumentou em 5% e o endividamento público dobrou.
Por conivência e omissão (salvo raras e honrosas omissões) os presidentes de paises presentes à reunião, permitiram que Hugo Chávez transforma-se o Mercosul em casa de prostitutas governada por sacana.