Giba Um

Cada vez com maior freqüência, o presidente Lula, que continua mantendo seu ritmo de viagens, inaugurações e discursos como se não houvesse terminado a campanha eleitoral, vem trocando as bolas. Os mais chegados acham que está cansado, estafado e não vem dando conta de tentar resolver novas participações – e nem mesmo de resolver problemas de formação do novo ministério (e vai empurrando com a barriga). Depois de, ao lado de Hugo Chávez, chamar a “Venezuela” de “Bolívia”, esta semana, chamou o governador Blairo Maggi de “Magri” e depois de “Bagre”, em solenidade em Barra do Bugres (MT). Misturou um pouco do nome da cidade com o ministro do Trabalho dos tempos de Collor (era o sindicalista Antônio Magri), mais uma dose, certamente, dos antigos “bagrinhos”. Quando foi embora, um dos integrantes do staff (na hora, ninguém falou nada, nem ele se corrigiu) disse que ele havia trocado as bolas. E Lula emendou: “É que o nome dele é complicado (Blairo), nunca vi ninguém com esse nome e ainda sobrenome com nome de sopa”.