Hoje é o “dia depois”, do primeiro turno em que Lula tinha como certo vencer logo, mas escândalos recentes o levaram para um segundo turno, de onde parte em desvantagem para o oponente Geraldo Alckimin.
Nesse pleito, no estado de Alagoas, Collor é eleito senador, com a cara dura que sempre teve, esqueceu o passado e não se sabe bem pretendendo o que, logo ofereceu seu apoio a Lula, pois como disse: “Não vou deixar Lula sozinho. Grande parte desse povo que vota em Lula, vota em mim. (...) Entendo que Lula é o melhor para o Brasil”.
Lula tem demonstrado total falta de caráter em suas alianças políticas, com Jose Sarney, a quem chamou sem meias palavras de ladrão. Subindo em palanques e fazendo campanha para o facínora mineiro Newton Cardoso e pior ainda, beijando a mão do ladrão confesso Jader Barbalho.
Não me causa surpresa a oferta de Collor, nem que Lula venha a aceitar, todos estão dentro da máxima latina “asinus asinum fricat” (um burro coça o outro), isto é, um igual faz carinho no seu igual, mas no caso desses dois o dito latino tem que ser um pouco mudado para: “Fur furem fricat”, ou seja um. ladrão coça o outro.