Texto baseado na matéria de Vannildo Mendes, no Estadão
Investigações da Polícia Federal apontam para a empresa Vicatur Câmbio e Turismo, de Nova Iguaçu, no Rio, como a agência de onde saiu a maior parte dos US$ 248,8 mil para compra do dossiê Vedoin. O município de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, é administrado pelo petista Lindberg Farias. A primeira suspeita, divulgada por fontes da Polícia Federal, era de que o dinheiro havia sido obtido numa corretora de Duque de Caxias, também na Baixada Fluminense. A Vicatur consta da lista de 30 empresas autorizadas a operar com câmbio identificadas pela PF no rastreamento dos dólares. Além dela, mais duas casas de câmbio cujos nomes não foram revelados pela PF estão no centro das investigações. Numa delas, foram adquiridos US$ 79 mil e na outra, uma quantia bem menor. Os dólares usados na compra do dossiê foram adquiridos no exterior pelo Banco Sofisa, de São Paulo, e repassados a corretoras e casas de câmbio, que pulverizaram a distribuição por meio de doleiros e agências de turismo.
Comentário: Está sendo divulgado pela imprensa o nome das outras casas de Câmbio. Seriam, além da Vicatur em Duque de Caxias, a Diskline, em São Paulo e Centaurus, em Florianópolis. O prefeito de Nova Iguaçu é Lindberg Farias que na gestão anterior teve como um dos secretários André Ceciliano, hoje prefeito de Paracambi. A cidade é minúscula, mas o André é petista de estirpe. Doleiro, já foi proprietário de casa de cambio, André tem um rol de amigos de dar inveja ao poderoso chefão: Waldomiro Diniz, Marcelo Sereno, Manoel Severino, entre outras estrelas da confiança de Zé Dirceu. No dia 29 de julho, Luiz Antonio Vedoin acusou Ceciliano de ter recebido dinheiro da máfia quando era secretário de Lindberg em Nova Iguaçu.
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Editado por Adriana às 10/23/2006 10:52:00 AM |
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