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A MISTIFICAÇÃO CONTINUA
Por Reinaldo Azevedo no seu blog.
A mistificação continua. Trecho de um post de Ricardo Noblat, que um leitor me manda: “Alckmin entrou no debate como o anti-Lula, escalado por seus pares apenas para cumprir tabela e perder a eleição. Saiu com pinta de presidente - embora possa ser derrotado ao final.” Como assim? Ricardo Noblat está apenas endossando a reportagem de Mônica Bergamo, publicada na Folha no domingo, segundo a qual haveria um acordo entre as cúpulas tucana e petista para o ex-governador de São Paulo perder a eleição. É uma tese acima de tudo desrespeitosa. Faz supor que o ex-governador de São Paulo nunca quis ser candidato e acabou empurrado a tanto, apenas para cumprir tabela. O que é aviltante nisso tudo para o jornalismo? A ausência absoluta de fatos que justifiquem a tese. E o excesso de fatos que provam justamente o contrário.
BESTEIRA – E essa bobagem ainda vai prosperar. Porque já foi combinada em certos círculos brasilienses, com terreno fértil para prosperar em certas áreas de São Paulo. Não passa de spinning, de um esforço, para levar a intriga para dentro da campanha tucana. Nesse figurino, José Serra, por exemplo, que está dedicado à campanha de Alckmin, tem de estar necessariamente insatisfeito com a possibilidade de Alckmin ganhar a eleição. E se ele não estiver? Ah, a gente continua insistindo que sim. E pronto.
O MAIS INTERESSANTE – “Eles” parecem surpresos com Alckmin? Parecem. Mas, acima de tudo, a exemplo de Lula e de Marta Suplicy, estão mesmo “decepcionados”. Pô, era tão legal ficar tirando o sarro do chuchu. Sem um Alckmin com aquele ar caipira de Pindamonhangaba, seu discurso tecnocrático, nós vamos agora ficar mangando de quem?


Editado por Giulio Sanmartini   às   10/10/2006 01:27:00 AM      |