Por Plínio Zabeu O mundo todo foi surpreendido. O Nobel da Paz e o de Economia foram para economistas revolucionários. Mohammad Yunus foi agraciado com o da Paz. Um banqueiro. No Brasil é espetacular o lucro deles. Nos últimos anos foram sempre os primeiros. Bilhões a mais a cada semestre. Mas o de Bangladesh favoreceu nada menos de 7 milhões de pessoas com micro créditos sem juros e sem outra garantia que a palavra dos tomadores. Cada grupo de quatro recebeu uma importância para aplicação. Não necessitaram mais das esmolas. A isto se dá o nome real de Assistência Social. Nada a ver com “ASSISTENCIALISMO” (demagogia pura), atitude na qual se especializou o atual governo.
No primeiro caso é um ato de visão para o progresso. È alguém aprendendo a pescar. Já no segundo trata-se de uma deslavada compra de votos para garantir permanência no poder. Lá eles aplicam o dinheiro particular. Aqui os agraciados vivem sem preocupação de procurar um trabalho, uma condição normal de sobrevivência. Lá o dinheiro vem de uma pessoa que decidiu contribuir para o progresso de uma população. Aqui o dinheiro usado sai dos bolsos dos contribuintes que pagam os maiores impostos do mundo. Yunus não pretende ser eleito para nenhum cargo. Já o nosso pródigo doador mostra claramente sua intenção. Lá o progresso é evidente. Praticamente todos os que conseguiram o empréstimo mudaram totalmente de vida, progrediram e hoje se orgulham de poder dar sustento aos seus familiares. E notem bem, a inadimplência não atingiu 3% dos casos. Já aqui, será que qualquer deles pensa em outra coisa que não a manutenção dessa condição? O americano Edmund Phelps, economista, provou que vale tudo a manutenção da estabilidade dos preços. A luta pela baixa inflação mostrou claramente os resultados. E esta foi duríssima, principalmente com a posição contrária do partido que hoje nos governa. Os últimos estudos mostraram uma queda acentuada de posição de nosso país no setor de investimentos estrangeiros. Caímos muito. Prometeram-nos um crescimento sensacional mas o que tivemos foi o resultado de políticas anteriores e o comércio mundial favorável. Voltemos os olhos para a Coréia do Sul. Devastada na década de 50 ( faz tão pouco tempo!), hoje mostra que de cada dois novos navios no mundo, um é fabricado lá. E isto é o resultado de investimento extraordinário em educação. Não a que temos hoje, com cotas raciais, mas a que verdadeiramente dá a todos oportunidades iguais de aprendizado.
Editado por Giulio Sanmartini às 10/18/2006 01:29:00 AM |
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