Por Giulio Sanmartini.
O presidente não gosta de dar entrevistas coletivas pois ficou demonstrado que não sabe o que dizer quando o assunto necessita de alguma consistência. Atrapalha-se ao tenta enrolar sem dizer nada do que foi perguntado.
Quando fala das “grandes realizações” de seu governo só não é mais ridículo por falta de espaço, abusa do auto-elogio esquecendo que este quando usado por ele torna-se vitupério.
O programa para o novo governo é de uma falta de senso assustadora, diz tudo que fará, só não diz como. A economia brasileira ainda não apresentou desastres pois não foi mexida e aproveitou uma situação mundial altamente favorável, mas o crescimento de Produto Interno Bruto foi medíocre, superando tão somente o do Haiti.
Nos anos próximos a situação desenha-se diferente, haja vista que o mundo não está como era, a Rússia está em começo de uma grande crise e os Estados Unidos estão pensando mais é neles.
O presidente ao saber de cada nova pesquisa de opinião abre seu semblante turbinado a botox, ficando mais inchado que um sapo boi satisfeito.
Nesse panorama vale ler o livro "Viagens com o Presidente - Dois Repórteres no Encalço de Lula do Planalto ao Exterior" dos jornalistas Eduardo Scolese e Leonencio Nossa, que cobrem o Palácio do Planalto para, respectivamente, a Folha e "O Estado de S. Paulo". Nele podem-se ver os despautérios presidenciais depois de consumir a terceira ou da quarta dose.
Referindo-se ao presidente da Argentina: “"Tem horas, meus caros, que eu tenho vontade de mandar o Kirchner para a puta que o pariu".
Ao do Uruguai: “"Aquele lá não é uruguaio porra nenhuma. Aquele lá foi criado nos Estados Unidos. É filhote dos americanos."
Ao Chile e aos fazendeiros do Brasil: “O Chile é uma merda. O Chile é uma piada. Eles fazem os acordos lá deles com os americanos. Querem mais é que a gente se foda por aqui. Eles estão cagando para nós." "Tem que acabar com essa porra de fazendeiros que toda hora vem pedir dinheiro”.
Assim o presidente que os brasileiros estão para reeleger, além de incapaz e desonesto, demonstra ser um reles cafajeste bêbado.