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TRANSFORMAÇÕES (2)
Por Onofre Ribeiro
No artigo de ontem, que abriu esta série, provoquei os leitores. Recebi uma grande quantidade de e-mails em resposta. Curiosamente, todos, sem uma única exceção sequer, reportaram-se à ética como um valor indispensável na travessia deste ciclo civilizatório que estamos vivendo.
Pretendo aproveitar as idéias e o conteúdo de todos os e-mails. Será uma garimpagem muito rica.
Mas hoje, vou limitar-me a reproduzir só os trechos que se reportam à ética.
“As mudanças estão aí, e quando olho para o meu banco de dados, percebo que a solução é essa: “busca de um sonho, munidos de coragem, perseverança e força de trabalho”. E ela escapa completamente desta realidade cruel que nós temos assistido de trapaças, corrupção, falta de moral e ética, falta de companheirismo, de solidariedade. Por isso as transformações têm se mostrado tão gritantes. Não tem jeito não. O fim do mundo, se não chegou, realmente está muito próximo, mas o dia ensolarado num céu de brigadeiro é o próximo passo. Isto é evolução, e se o mundo é redondo mesmo (isto já está provado!), estamos encerrando um ciclo que nos leva ao início, e Graças a Deus o recomeço tem bases sólidas e claras. A noção de certo e errado do jovem de hoje é clara e cristalina. As escolhas por mais perversas ou erradas que possam ser ou parecer, são conscientes.E se existe dúvida durante o caminhar é justamente porque o que é ideal muitas vezes esbarra na inviabilidade que esta realidade conturbada nos impõe”.(Maria Sttela Okajima)
“Pela religiosidade acreditamos, que o mundo não vai acabar, mas haverá uma
transformação, novos céus novas terras, "uma nova ordem de conceitos", devido a
deterioração dos atuais.Apesar da velocidade, dos danos causado ao coração e alma humana, a raça está sobrevivendo, aquele que consegue fazer digerir em seu lar os conceitos éticos, com certeza transitará melhor”.(J.Carlos de Souza).
“Um novo sistema, por certo aparecerá, porque as energias inteligentes, estão
no ar, como ondas, alguém há de captá-las, com antenas, para o estabelecimento de uma nova ordem, assim como acontecem após as revoluções. Pensamos que talvez, essa nova mentalidade, trará como grande trunfo valores mais voltados para o interior de si mesmo, da valorização do ser humano por ser o que é, e consequentemente, o respeito a comunidade onde estão inseridos todos”. (José Roberto Lopes e Gilvanice Souza Lopes).
“Longe de mim ter respostas. Também estou buscando-as. Mas, acredito, nos valores éticos individuais, no afeto, na solidariedade não entre pessoas distantes, mas com quem está no meu lado, no computador do lado; no tratamento gentil às pessoas com quem nos relacionamos embora às vezes tenhamos vontade de pular no seu pescoço; na não violência. Sei que é pouco. O pau está quebrando lá fora e me dói pensar (sinceramente) nas pessoas que não têm as mesmas oportunidades que eu, que passam fome mesmo, que não podem ir ao médico ou ao dentista quando têm dores, enfim. A nossa sociedade é muito desigual e o homem profundamente egoísta e apegado aos bens materiais”. (Martha Baptista).
O assunto continua amanhã.



Editado por Giulio Sanmartini   às   7/21/2006 04:17:00 AM      |