por Plínio Zabeu
Fora o presidente, que está nela desde primeiro de janeiro de 2003, a partir de agora começa realmente para os demais o período eleitoral. Interessante notar alguns fatos atinentes ao evento.
Comecemos pelos nossos caros congressistas. De agora até outubro, “trabalharão” apenas 9 dias. Trabalhar não é bem o termo, já que sabemos que são na esmagadora maioria ociosos ou se aproveitam do cargo visando tudo menos os cuidados com o país. Receberão todos os salários e as vergonhosas vantagens que desfrutam.
Alguns ainda preocupados com a desmoralização total do legislativo, que decretou como normal a atividade conhecida como corrupção, conseguiram instalar mais uma CPI. A última certamente. CPI que, como todas as outras darão em efetivamente nada. Infelizmente alienados eleitores (em número assustador) reelegerão mensaleiros, picaretas, ladrões e toda corja que lá se acomodou.
Entre os dirigentes da tal CPI dos Sanguessugas está gente comprometida com o processo corrupto. O poder Judiciário já decidiu manter as investigações em sigilo porque, como um deputado já denunciou, existem amigos e parentes de ministros entre os praticantes do assalto no caso das ambulâncias. Já podemos então concluir pelo desfecho de mais uma dessas patacoadas que há mais de um ano infernizam o país.
Nossa seleção mostrou com clareza o princípio de muitos políticos e que se resume em uma frase: “Eu tiro o meu e ajudo meus amigos. O resto que se dane”, ou melhor, que “Ze” Dane.
Quanta inveja dos alemães! Perderam com honra. Saíram de cabeça erguida e foram aplaudidos.
O PT escolheu como tesoureiro de campanha um prefeito sobre o qual pesam acusações de irregularidades já comprovadas, segundo denúncia de um deputado. Uma vez no posto que assumiu deverá se cuidar muito ou será provavelmente o terceiro prefeito a ser assassinado por “criminosos comuns” em tentativa de assalto. Só os incautos aceitaram tal explicação até agora para os colegas dele de Campinas e Santo André.
O partido dos bandidos, PCC, vem mostrando mais capacidade que as autoridades. Vão aproveitar também o período eleitoral para se fortalecerem. Como não conseguiram dobrar de vez a polícia, decidiram agora matar um a um todos os agentes penitenciários. E estão seguros de sucesso. Haja vista a reação imediata dos “defensores dos direitos humanos deles” que acusaram os policiais de cruéis matadores dos 13 bandidos que matariam naquele dia, ao menos 20 agentes inocentes.
E haja baixaria...